quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Que cada dia de 2010 seja mais um prazer



Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver

Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar, vou fugir ou repetir

vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer

a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar vou fugir ou repetir

vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Estão abertas as inscrições para exames

Estão abertas, até dia 15 de Janeiro, as inscrições para os exames ao abrigo do Decreto Lei 357/2007 - Vias de conclusão e certificação do ensino secundário.
Estes exames destinam-se a candidatos com idade igual ou superior a 18 anos e que tenham frequentado, sem concluir (até 6 disciplinas por concluir), cursos do nível secundário já extintos.
Venha informar-se connosco!

Exames ao abrigo do DL 357/2007

domingo, 27 de dezembro de 2009

Uma alternativa à pólvora seca disparada em Copenhaga: a mensagem do Preâmbulo da Carta da Terra

O Preâmbulo da Carta da Terra, mais que um mero alerta — foram muitos e intensos nos últimos dias, mas que em nada parecem ter tocado as consciências dos “líderes” mundiais reunidos em Copenhaga - oferece-nos a possibilidade de reflectirmos acerca de um "Way of live" sustentável. Que a sua leitura nos convoque à revisão dos nossos comportamentos individuais e nos chame ao comprometimento social em favor da vida, da nossa e das gerações futuras.

Preâmbulo
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça económica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A protecção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, económicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

Adaptado de Flávio Boleiz Júnior, Brasil, em 22.12.09
Jorge Sá- Formador de CE

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal


Afinal, sempre há lugar na estalagem

Era uma noite fria e com muito vento em Nairobi, no Quénia. Os aguaceiros de chuva tropical não paravam de cair desde a tarde. Num enorme bairro de lata perto do nosso hospital da Missão de Santa Maria, nasceu, em segredo, uma menina não desejada, que foi atirada para uma lixeira com um cheiro nauseabundo. Durante toda a noite, esta criança esteve exposta à chuva e ao frio. Na manhã seguinte, umas pessoas do mesmo bairro descobriram-na no meio do lixo e trouxeram-na para o hospital. Vinha roxa e com a pele enrugada devido à chuva. Estava tão fria que o termómetro não conseguiu registar a sua temperatura, e a respiração era bastante fraca.
As enfermeiras do hospital conseguiram trazer esta criança de volta à vida, utilizando garrafas de água quente para a aquecerem com suavidade, oxigénio, glicose e doses ilimitadas de amor. Tiraram-lhe da boca e dos ouvidos insectos que trouxera da lixeira. No dia seguinte, a menina começou a ser alimentada a biberão. Foi-lhe dado o nome de Hazina (que significa “Tesouro” na língua suahili) e, agora, esta robusta criança reside numa enfermaria recém-inaugurada no nosso hospital.
Agradecemos a Deus pela graça que ela representa para todos nós, enquanto Centro Católico de Prestação de Cuidados de Saúde aos Pobres.
Talvez esta criança nos tenha trazido uma mensagem de Natal sobre a qual devemos reflectir. Ao longo da nossa vida, cada um de nós deve corresponder ao amor que nos é oferecido pelos outros. Devemos também experimentar o amor vivificante de Cristo na nossa vida durante esta época especial e deixarmo-nos enriquecer interiormente por ele.

William Fryda
Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Uma história de vida

Tony Meléndez, nasceu na Nicarágua, mas foi viver muito cedo para os Estados Unidos.É um guitarrista e cantor muito especial, pois toca de forma soberba, mas com os pés.



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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A importância da leitura na aprendizagem ao longo da vida

Foi no dia 15 de Dezembro que o Armindo Torres, o Sílvio Gomes e o Jorge Neves concluiram o seu processo RVCC de nível Secundário. Mais uma grande oportunidade de aprendizagem para todos os elementos do júri de certificação. Experiências de vida bem distintas mas em comum o brio, a solidariedade, a determinação em ir sempre mais além .

Votos de muitos sucessos em todos os projectos a empreender!
Fica-nos a partilha do Sílvio Gomes sobre um dos meios de desenvolvimento das suas competências: o livro.
O livro sempre foi, ao longo da história, o armário de excelência onde se depositou o conhecimento para que perdurasse no tempo.
Toda a aprendizagem se inicia nos livros, sejam manuais escolares ou romances de autor.
Também na minha história de vida, os livros mereceram papel de destaque. Sempre li com prazer e procurei daí retirar conhecimento. Sinto que, com a leitura, enriqueci o meu vocabulário e melhorei a minha capacidade de colocar no papel as minhas ideias e pensamentos. A leitura permite-me viajar no tempo, conhecer e aprender como foi a vida no passado, aprender história, conhecer o mundo contemporâneo, em suma, enriquecer-me culturalmente.
O último romance que li e que recomendo foi “A vida num sopro” de José Rodrigues dos Santos. É um exemplo de como se pode aprender muito sobre um período da nossa história, a sós, no folhear de páginas. Com este livro fiquei com uma imagem muito mais clara da realidade que se vivia neste momento da nossa história, o Estado Novo.
Há quem ache que alguns livros são aborrecidos porque não têm imagens, isto é um engano, todos os livros têm imagens, apenas cabe ao leitor criá-las na sua mente, é esse um dos maiores prazeres que retiro da leitura.
Sílvio Gomes - Candidato RVCC- NS

domingo, 13 de dezembro de 2009

Voltar a estudar... continuar a aprender

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Livro da minha Vida

Enquanto desenrolamos os fios multicolores, feitos de experiências, com os quais vamos bordando as nossas histórias pessoais, uma voz desolada faz-se ouvir: “Não gosto de ler...”.
Na sessão de Cultura, Língua e Comunicação, reflectimos sobre os livros que mais nos marcaram na nossa vida e, quando alguns afirmam que adoram ler, é difícil reconhecer, perante o grupo, que não se gosta… Mas será que se trata de uma recusa definitiva?
Os pontos (de vista) vão-se cruzando e observa-se, de repente, um relevo no nosso trabalho: é um pequeno ponto, tão reduzido que quase não se distingue a olho nu! Importa estudá-lo com mais atenção. Na orla, vislumbram-se, de forma pouco nítida, traços de uma passagem pela Escola. As linhas estão, agora, espalhadas, não em cima da mesa, mas à nossa volta, e envolvem-nos suavemente. Mas a afirmação “Não gosto de ler” teima em reaparecer num esquema repetitivo.
Vamos, então, relembrando alguns momentos vividos com o LIVRO: uma história premiada num concurso literário… O reencontro desse texto num livro… Como é possível que momentos tão marcantes (que testemunham uma relação próxima com os livros) se tenham esbatido?
Volto a pegar no meu bastidor: Que ponto vou agora realizar? Escolho o ponto cheio, com o qual vou preencher o traçado que vou fazendo à medida da minha inspiração e criatividade.
Agora, é tempo de uma leitura em voz alta.
“Obrigada!” (e, desta vez, a voz é emocionada), “já há tanto tempo que ninguém lia para mim…”
Assim vai surgindo, pouco a pouco, a reconciliação com a LEITURA!

Lídia Ribeiro - Formadora de CLC

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É de justiça


Se atendermos às competências de tanta gente anónima as quais, contribuem para o desenvolvimento do nosso País e o fazem “mover”, reconheceremos que é de justiça dar visibilidade a esse conjunto variadíssimo de competências, certificando-as, valorizando-as e tornando-as públicas contribuindo assim para proveito e maior enriquecimento de todos.
Luisa Esteves - Avaliadora Externa

Muitos Parabéns ao Hugo, ao Fernando e ao Nuno por todas as competências evidenciadas e por todos os seus sonhos que têm feito e farão pular e avançar o nosso mundo.
Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A importância da aprendizagem informal



Na sessão de Júri de RVCC-Nível Básico do passado dia onze de Novembro, uma adulta defendia, no culminar de um processo de auto-reflexão e auto-avaliação da sua experiência de vida pessoal e profissional, uma apresentação no âmbito da sua actividade profissional - a repintura automóvel.

O Júri ouviu, atentamente, a adulta ao descrever com evidente persuasão, toda a sequência de fases desse processo técnico, explicando detalhadamente as operações necessárias à reparação de uma viatura sinistrada.

Enquanto Formador de Cidadania e Empregabilidade, área que tem um carácter transversal e que procura trabalhar comportamentos e atitudes, esta situação fez-me reflectir sobre as formas como pode o adulto “adquirir” novas competências à luz do conceito de aprendizagem ao longo da vida, de que nos falam as Ciências da Educação.

Na verdade, o gerente da firma é efectivamente o especialista em repintura automóvel, com quem a adulta em causa trabalha há mais de 30 anos, sendo o seu “braço direito” mas na realidade, ela acabou por nos evidenciar claramente que também “ percebe do ofício”.

A adulta é autónoma, revelando claramente competências ao nível da dimensão do saber-fazer sem ter frequentado o sistema formal de ensino, dando consistência ao pressuposto de que a aprendizagem dos adultos revela-se mais consistente se acontecer pela reconstrução dos seus saberes e experiências e pela reelaboração das representações que tem sobre si próprios. É este, um exemplo prático de educação não formal e de educação informal.

Em jeito de reflexão, “O adulto é alguém que acumula uma diversidade de experiências, revelando maior interesse na aprendizagem a partir das suas situações de vida do que na aprendizagem de conteúdos e como diz o antigo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, “A cidadania (…) é vontade de aperfeiçoar, de servir, de realizar, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e acção que se pensa.”

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Jorge Sá- Formador de CE

domingo, 8 de novembro de 2009

Um retrato do processo RVCC…só poderia ser com cores muito vivas


Para realizar o processo, passei por um bom treino intelectual.
Foi essencial pensar e relembrar o passado, as minhas vivências de criança, vivências escolares e profissionais, o que foi muito agradável. Extrai vários valores que estavam arrumados.
Quanto mais trabalho desenvolvia, mais incentivada ficava para continuar e concluir esta viagem colorida pelas novas oportunidades.
Com o tempo, fui-me apercebendo das minhas competências adquiridas nas diversas áreas. Se não fosse a realização do processo, certamente nunca iria reflectir sobre elas e ficaria sem ter conhecimento que as tinha.
Esta viagem foi facilitada pelo profissionalismo e o incentivo da equipa que me acompanhou foi de uma extrema importância para chegar a bom porto.
Para a Dr.ª Filipa Rodrigues, Dr.ª Cristina, Dr.ª Teresa Guarda, algo que posso oferecer e ainda possuir… as minhas próprias palavras.
A minha enorme gratidão.
Para todos os que ainda tenham dúvidas sobre o RVCC deixo esta mensagem:
O tempo não espera por ninguém e não se pode reciclar mas as experiências de vida, sim. Aguardam por ser transformadas em mais valias pessoais e sociais.
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Maria Alice Silva- Candidata RVCC -NB

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Yes I Can


“O caminho mais curto para conseguir fazer muitas coisas é fazer uma de cada vez.”
Este foi o meu lema ao decidir encarar o desafio de completar o 12º ano de escolaridade através do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. Não que o tivesse escolhido por ser o mais curto, mas sim por entender que do muito que queria realizar, a melhor opção seria, sem dúvida, dar um passo de cada vez.
Após 20 anos a exercer a minha profissão, como delegado de informação médica, sempre tive a ambição de poder dentro da estrutura de uma qualquer empresa deste ramo, assumir outras funções de responsabilidade, principalmente na área do Marketing Farmacêutico, mas o facto de apenas possuir a frequência do 11º ano de escolaridade no meu Curriculum, sempre foi um entrave que se sobrepôs à experiência conquistada nestas duas décadas. Perante isto, e ao ter conhecimento das possibilidades e potencialidades que as Novas Oportunidades me ofereciam, decidi lançar “mãos à obra”.
Após o primeiro contacto com o grupo e a Profissional, Dra. Filipa Rodrigues, comecei logo por ficar muito entusiasmado com o desafio que nos estava a ser proposto, mas também apreensivo com o grau de dificuldade e exigência que, presumivelmente, iria encontrar. Hoje, posso já adiantar que os meus piores receios se confirmaram quanto à exigência, mas também, com alguns altos e baixos, o meu entusiasmo foi crescendo. Perante as actividades que me foram sendo propostas, senti que todo o trabalho de pesquisa, estudo e reflexão foi melhorando, recebendo como recompensa não só o desenvolvimento destas minhas capacidades, mas também a atribuição de determinada creditação.
Durante o desenvolvimento da minha actividade profissional, fui obrigado a adaptar-me ao aparecimento de novas tecnologias, computadores, PDA`s, telemóveis e respectivos sistemas informáticos, no entanto, realmente estava só adaptado. A utilização e recurso a ferramentas da Web 2.0 neste processo, levou-me a descobrir e explorar novas ferramentas informáticas que até aqui desconhecia por completo e que posso, com algum orgulho, afirmar serem hoje para mim, de utilização quase diária dado o interesse que me provocaram. Maiores exemplos são a construção do e-portefólio Reflexivo de Aprendizagens e a Narrativa Digital, utilizando o Movie Maker e sua posterior colocação no Youtube, efectuando assim aquela que é a grande finalidade das ferramentas da Web 2.0, ou seja, gerar conteúdos nesta imensa rede de utilizadores.
Com estes pequenos/grandes passos que fui dando na descoberta de todas estas novas aprendizagens, posso questionar-me com toda a firmeza, e agora? Paro por aqui? Findo este processo onde tanto me foi dado a descobrir, cada vez tenho mais certezas que não vou mesmo parar. Afinal, quero mesmo fazer muitas coisas, mas vou fazendo uma de cada vez.
Analisando as competências que sinto ter desenvolvido, a autonomia e a auto responsabilização foram aquelas que mais sobressaíram. Enfrentando as dúvidas, e contando com a ajuda particularmente importante da maioria dos companheiros do grupo onde me inseria, as dificuldades foram sendo ultrapassadas, sempre com a colaboração e incentivo da nossa coordenadora de grupo, mas também com um esforço da minha parte que, embora não fosse sobre-humano, me obrigava a ser organizado, metódico e muito rigoroso para comigo mesmo, pois só assim conseguiria conciliar as minhas obrigações profissionais, cada vez mais exigentes e rigorosas, com a minha vontade de concluir este processo com êxito. Pelo meio, um período de um ano onde também não podia deixar para trás a vida familiar, ser pai, marido, filho, sobrinho, genro, primo, tio, etc.
A própria metodologia implementada neste processo, presencial mas com uma componente forte de trabalhos feitos à distância, foi para mim decisiva para que o pudesse concluir. Quantas vezes, recorrendo à Ning ou ao Gmail, tive de testar a capacidade de tolerância e paciência da nossa coordenadora de grupo, para me ajudar a tirar uma quantidade significativa de dúvidas que ia enfrentando, tendo sempre como resposta uma disponibilidade imediata. Ajuda bastante. Aliás, não por receio de o dizer mas sim por o sentir, não encontrei durante este processo nada ou alguém que me tivesse marcado negativamente. Pelo contrário. Tendo optado pelo Inglês para fazer parte da minha formação complementar, não podia terminar este balanço, sem pôr em prática um pouco desta língua, não de uma forma original, mas utilizando um “slogan” de um candidato às últimas eleições Presidências nos E.U.A., e que considero perfeitamente adaptável àquilo que, quase sempre, fui sentindo ao longo desta minha passagem pelo processo de RVCC, e que desejo para outros futuros passos: “Yes I Can”. Eu e todos os que tivermos isto em mente para a vida.
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Joaõ Dias - Candidato RVCC -NS

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em torno da Abstenção Eleitoral



Podemos salientar três aspectos centrais na comunicação do passado dia 22 de Outubro em que o politólogo Carlos Jalali abordou no debate sobre Abstenção Eleitoral, que teve lugar no Auditório Gabriela Coelho da Escola Secundária com 3º CEB de Pombal.

O primeiro prendeu-se com o conceito de política, e a sua centralidade no nosso dia-a-dia, mesmo que possamos não estar cientes disso.

O segundo teve a ver com a participação eleitoral nas três eleições nacionais de 2009: em especifico, os níveis de abstenção nestas eleições e, mais brevemente, uma análise das suas causas.

Por fim, foi abordada a importância da participação política de uma forma geral, com a participação eleitoral a constituir apenas uma forma de participação política. Neste contexto, a cidadania passa também pela participação cívica e política de todos nós.

Na sequência da comunicação feita, adultos e formadores presentes puderam participar num debate esclarecedor onde o orador convidado dominou a atenção do público pela objectividade, clareza, conteúdo e empatia.

Como diz a Comissão Nacional de Eleições, “O voto constitui verdadeira procuração que o eleitor emite a favor do candidato que politicamente apoia. Na verdade, em termos genéricos, pode dizer-se que, ao votar, o eleitor não só expressa uma opção política como escolhe "procurador" que o há-de representar em defesa dessa opção, ou seja, o seu mandatário. Este, por sua vez, fica obrigado a exercer o mandato em conformidade com a vontade do mandante, sujeitando-se a que este lhe retire a confiança em eleição subsequente, por cumprimento inadequado.” (CNE, http://www.cne.pt, 23.10.2009)
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Jorge Sá- Formador de CE

domingo, 25 de outubro de 2009

Sessão na Biblioteca


20H00: Hora de telejornais, Hora de jantar, Hora de estar com a família… No nosso Centro, também é a Hora da Sessão de Reconhecimento de CLC.
Pouco a pouco, vão chegando os Adultos para a sessão de hoje. Vêm cansados, depois de um longo dia de trabalho, mas apresentam-se com vontade de partilhar.
O ambiente da Biblioteca é verdadeiramente acolhedor. À nossa volta, um Mundo de histórias observa-nos, pacificamente, à espera de ser conquistado. Até que, de repente, os Adultos se levantam e vão ao seu encontro: os livros são folheados, ora com curiosidade, ora com precaução, ora com entusiasmo…
Vai-se desfazendo a ideia de que “não tenho tempo para ler”, pois o apelo dos livros é mais forte. Cada Adulto escolhe, de acordo com os seus interesses, o seu companheiro dos próximos tempos.
“O Largo” é, também, visitado nesta sessão. Como o nosso Mundo se transforma… Este conto de Manuel da Fonseca desperta recordações, algumas tão antigas que pareciam instaladas para sempre no sótão da memória… “É verdade que, na minha vida, também já assisti a mudanças deste tipo, vou referi-las na narrativa autobiográfica!”
É, então, o início do emergir de histórias bem distantes do Passado. Os Adultos vão registando pequenos apontamentos, à medida que os factos afluem à superfície do pensamento. A reflexão está instalada: “já agora, como será este meu Presente visto daqui a alguns anos?”
22H00. É já o fim da sessão. Passou tão depressa… Foi um prazer! Até à próxima!~
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Lídia Rbeiro - Fomadora de CLC

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Para uma cidadania activa


No âmbito da área de Competências-chave Cidadania e Empregabilidade o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal propõe mais um espaço de reflexão e de debate. Desta vez sobre a abstenção eleitoral.

Participe!

sábado, 17 de outubro de 2009

Participação no Creative Learning


Retomando a metáfora da história usada pelo Doutor Fernando Costa, na sessão de encerramento da Conferência Creative Learning, ocorre-nos partilhar a representação do que foi a nossa participação.

Aceitámos o desafio lançado pela ANQ, na sequência de uma reunião de acompanhamento e monotorização, e integrámos o painel “Personal Learning Environments”.

Fizemo-lo com o exacto dever de quem se descobre chamado a ser protagonista na história da (r)evolução da educação e formação de adultos, adjuvante no processo de upskilling, reskillings, numa valorização do capital humano em detrimento do determinismo tecnológico.

Partilhámos a nossa experiência de utilização de ferramentas da Web 2.0 no processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de nível secundário, com o objectivo de motivar e capacitar os adultos que nos procuram para a Aprendizagem ao Longo da Vida, na valorização do carácter social da aprendizagem e na centralidade do indivíduo na definição de curricula.

Descobrimo-nos no meio de um elenco de personagens pouco usual.
Vindos do Canada, Inglaterra, França, Bélgica, Espanha, Portugal, do mundo empresarial, universitário, organismos públicos e privados, todos contribuíram para um espaço de partilha e de interpelação: a inovação implica mudanças em nós próprios.

Uma ambiência inovadora e uma história em aberto.
Cada um dos participantes ficou com a inquietação e reponsabilidade de criar meios para escrever os próximos capítulos da história do Creative Learning.

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

domingo, 11 de outubro de 2009

Creative Learning


A Agência Nacional para a Qualificação vem divulgar junto de V/ Exas a Conferência Creative Learning - Innovation Marketplace, uma iniciativa da Associação Industrial Portuguesa (AIP) que conta com a colaboração da Agência Nacional para a Qualificação, I.P.

Desenvolver uma liderança mundial, ancorada em instrumentos e saberes que conduzam à aprendizagem informal e não formal, ao empreendedorismo, à inovação e à criatividade, no seio de uma Europa multicultural, é o grande objectivo desta conferência que terá lugar nos dias 15 e 16 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa, repartindo-se, através de mostras, workshops e intervenções, em três grandes áreas: Bussiness Inovation (remete para a renovação da Estratégia de Lisboa); Creative Learning (foca temas como a aprendizagem ao longo da vida e introduz um novo conceito - "Learnovation"), Changing Society (considera a alteração de paradigmas sociais resultantes da inovação e da criatividade).
Come to the Core!


Nós estaremos lá!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Exames Decreto-Lei 357/2007

Calendarização

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

I Encontro de Literacia Familiar



Para saber mais, veja aqui

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Mudanças na equipa


Estamos todos a muito felizes por te terem concedido licença para saíres do planeta cno mas, por outro lado, temos cá andado a pensar com os nossos botões, começámos a juntar dois mais dois e usando uma expressão muito tua, ora vamos lá ver…
Não penses que é inveja, a inveja é uma coisa feia e está praticamente extinta. É só a equipa técnico-pedagógica a pensar.
Todos sabemos como és cuidadoso, quase perfeccionista, não haverá mais do que quatro ou cinco portugueses que tenham na secretária um prontuário de português e o usem e tu és um deles. Tu levas a língua muito a sério e se a língua é a pátria tu estás no comité restrito de salvação de pátria e, ora vamos lá ver, foste-te embora…
Todos sabemos como tratas de ti próprio. Uma maçã a meio da manhã, outra a meio da tarde, o passeiozinho higiénico, musicoterapia, enfim pequenas grandes coisas que farão de ti um campeão de longevidade e automaticamente já estás a dever ao estado vinte anos de serviço. Cá estaremos nós pagar-te muitos e muitos anos de férias disfarçados de reforma. Vais ser notícia: Reformado de Pombal a escalar o Eiger, reformado de Pombal a atravessar o Estreito de Gibraltar a nado, reformado de Pombal a fazer surf na Ericeira, reformado de Pombal no campeonato mundial de parapente, reformado de Pombal não revela elixir da juventude. Ora vamos lá ver, ainda tinhas muito para dar ao planeta cno mas foste-te embora…
A equipa técnico-pedagógica esforça-se por estar feliz e sem inveja, mas é inquestionável a pardacência emocional em que mergulhámos. Meu amor é uma expressão caída em desuso absoluto e rosas nem vê-las. Tu eras a nossa Rainha Santa Isabel e o nosso D. Dinis. Tinhas uma responsabilidade real em cima dos ombros e, ora vamos lá ver, foste-te embora…
A equipa técnico-pedagógica tem feito todos os possíveis para manter o nível mas não é fácil. Faltam certas coisas, falta um património cultural inigualável. Por exemplo o teu clone. O teu clone eras tu na tua ausência. A equipa técnico-pedagógica sabia o quanto trabalhava esse incansável clone e o clone da São também sabia, por isso veio ao planeta cno solidarizar-se.
A boina. A boina faz toda a diferença e poucos se deram conta disso, já para não falar no saco cama. A equipa técnico-pedagógica vive hoje numa espécie de vácuo cultural. Resta o computador dos trezentos, o bengaleiro que suportou com gosto o peso de certas relíquias, a máquina fotográfica com que nos fotografaste a ler dossiês. Só não leiloamos estes tesouros porque são bens do Estado e a equipa técnico-pedagógica tem muito trabalho, não pode ir presa.
Ora vamos lá ver, as novas oportunidades não são tão novas quanto isso. A equipa técnico-pedagógica já tem cabelos brancos e o profissional de quem se fala já tem mais de cinquenta anos. É verdade não é? És um maduro. Suficientemente maduro para dares lições igualmente maduras. E não havendo novos nas novas oportunidades por que é que lhes chamam novas? Esta é a pergunta que a equipa técnico-pedagógica te deixa em jeito de despedida, porque uma mente que trabalha é, em princípio, uma mente madura que usa boina e talvez por isso se foi embora e embora estejamos felizes por ti e nada invejosos, temos saudades. Muitas, já agora.
Um abraço da equipa técnico pedagógica.

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Elsa Proença - Ex-fomadora de CE

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Inscrições para exames ao abrigo do Decreto-Lei 357/2007


As inscrições para exames ao abrigo do Decreto-Lei 357/2007 efectuam-se na secretaria da Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Pombal até ao dia 15 de Outubro.
Se lhe faltam até seis disciplinas para completar o Ensino Secundário, não deixe passar esta Oportunidade! Venha informar-se connosco!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

um ano



Um ano a marcar o compasso do tempo do CNO da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal.

sábado, 26 de setembro de 2009

Em torno da virtude cívica

Com o objectivo de criar hábitos de reflexão, de compromisso activo com o rumo do nosso país, do nosso planeta, em suma ajudar os nossos adultos a reverem-se por dentro no seu quotidiano e nas diversas esferas de acção, o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal, no âmbito da área de Cidadania e Empregabilidade, deu, na noite de 24 de Setembro, início a uma série de espaços de debate.

O nosso primeiro convidado, o Doutor Francisco Teixeira, com rigor, vivacidade e uma escrupulosa isenção partidária, segredou a coragem, a criatividade, a tenacidade capaz de desafiar as circunstâncias, procurando responsabilizar todos os presentes (adultos em processo RVCC, formandos do Curso EFA, alunos do Ensino Recorrente, professores e formadores acompanhantes) para a necessidade de um empenhamento cívico.

Muito obrigada ao Doutor Francisco Teixeira pela partilha do seu tempo e saber e parabéns também ao Formador Jorge Sá pela iniciativa.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Para uma cidadania activa


O momento pode ser de crise económica, social e política. Mas é nossa opinião que é nestes momentos que a razão deve suplantar a vontade e obrigar-se à participação social e cívica.

No âmbito da área de Competências-chave Cidadania e Empregabilidade o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal propõe um espaço de reflexão e de debate sobre a participação em eleições enquanto acto de cidadania activa.
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Jorge Sá- Formador de CE

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Para quem tem dúvidas



A realização das eleições legislativas decorrerá no dia 27 de Setembro, as autárquicas dia 11 de Outubro.

Descubra aqui o seu posicionamento no panorama político português.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

domingo, 13 de setembro de 2009

Como um iceberg


Um iceberg pode atingir 300 a 500 metros de comprimento, 18 a 30 metros de altura. Contudo, só vemos uma décima parte do volume total daquela massa.

Foi esta imagem que me ocorreu na nossa última sessão de júri de certificação de nível básico. Noventa por cento das nossas riquezas permanecem habitualmente submersas.

É verdadeiramente vitalizante verificar que um processo RVCC ajuda cada um dos candidatos a ir um pouco mais fundo daquilo que efectivamente é.

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Edificar futuros



O Público, na sua edição de oito de Setembro, interpelava todos os responsáveis pela educação com a notícia de que em Portugal existe ainda quase um milhar de analfabetos.

O lema da Escola Secundária de Pombal e por conseguinte do CNO, para o presente ano lectivo, ganha relevo, responsabiliza cada elemento da equipa técnico-pedagógica.

Setembro tem doce sabor a oportunidade de recomeço.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ser Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento


Há aproximadamente três anos que faço parte da equipa do CNO da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal. Neste período, diversas têm sido as vivências e as aprendizagens que o trabalho na área de Educação e Formação de Adultos me tem proporcionado.

Durante dois anos, exerci funções de Profissional de RVC e desse tempo guardo, no meu livro de recordações, o espírito de camaradagem, de entreajuda, a humildade e a força de vontade de pessoas que, pelas dificuldades da vida, não conseguiram prosseguir os seus estudos, compreendendo a realização do Processo RVCC como uma oportunidade de valorizar as competências adquiridas em vários contextos, num outro tipo de ensino: a escola da vida.

A partir de Setembro de 2008, comecei a exercer funções enquanto Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento, actividade um pouco diferente daquela a que estava habituada até então. Sou agora o elemento da equipa técnico-pedagógica responsável pelo acolhimento, diagnóstico e encaminhamento dos candidatos que se dirigem ao Centro com o desejo de concluir o 4º,6º,9º e/ou 12ºano de escolaridade.

Na verdade, é interessante verificar a diversidade de motivações e expectativas com que os candidatos chegam ao nosso Centro: muitos pretendem apenas alcançar uma certificação escolar que lhes possa valorizar a sua carreira profissional e aumentar os seus conhecimentos, enquanto outros, anseiam por uma certificação escolar e profissional, aliada à possibilidade de aquisição de uma bolsa de formação.

Muitas das pessoas que se dirigem ao Centro, demonstram a intenção de desenvolver um Processo RVCC. Todavia, considero importante relembrar que este Processo, ao contrário do que muitos afirmam, não é fácil, nem é a única possibilidade que o candidato tem para completar o seu nível de qualificação. De facto, o exercício de reflexão em torno das experiências de vida, bem como a evidenciação das competências exigidas no Referencial de Competências-Chave é algo muito trabalhoso e para o qual muitos adultos não apresentam capacidade para fazer. Por isso, é extremamente importante que o Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento desoculte as necessidades, expectativas e capacidades que o candidato apresenta para o poder encaminhar para a melhor oferta formativa, em função do seu perfil. Assim, é fundamental que se estabeleça um clima de confiança e de empatia entre o Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento e o candidato para que ele o possa orientar, desocultar e encaminhar na revalorização dos saberes de que é portador e, ainda, a desmistificar as ideias que encara como absolutas.

Entendo que ainda há muito para fazer no sentido de dar resposta ao elevado número de candidatos encaminhados para os Cursos de Educação e Formação de Dupla Certificação devido à limitação da diversidade de oferta formativa. Todavia, a nossa missão mantém-se: encaminhar os candidatos para os percursos educativos/formativos mais adequados em função do perfil e do percurso profissional, formativo, social e familiar que apresentam.

Como referiu Mark Twain, “o segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.”

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Patrícia Amado - Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Time to relax


Fonte: Aqui

"Deve ser dado descanso aos espíritos;
repousados, eles ficam melhores e mais vigorosos." (Sêneca)


Voltaremos em Setembro:)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sondar rostos


Orgulho,concretização de um sonho antigo, afirmação pessoal e social, esperança renovada, sentido para a vida...
alguns dos sentimentos estanpadas nos rostos dos candidatos ao RVCC nível Básico.

Muitos parabéns ao Ramiro, à Júlia, à Fernanda e à Manuela!

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 18 de julho de 2009

Uma responsabilidade partilhada



Trémulas por entre alvoroço e cansaço, aproximam-se as férias.



Inevitavelmente, olho para trás e

- renovo a convicção de que a alavanca de acção de uma equipa é a cooperação, o saber mobilizar e gerir o capital de competências de cada um dos membros

- detenho-me, em particular, em gratas memórias pela riqueza bem como pela intensa e generosa entrega do António Alvim e do João Lima

- agradeço a cada um dos adultos que procuraram o nosso Centro, também eles geradores de valores.

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Súmulas de vidas



Súmulas de vidas, memórias e projectos, os dossiers dos candidatos ao processo RVCC são bens preciosos onde cada um se reencontrou e se ultrapassou.


Muitos Parabéns aos grupos de júri de certificação de nível básico dos dias 9 e 14 de Julho!

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ciência Viva no Verão


Mais uma oportunidade de aprendizagem! Aproveite os próximos fin-de-semana ou as férias para fazer fazer a sua iniciação às observações astronómicas, para realizar passeios científicos, visitas a faróis. O projecto Ciência Viva desafia-nos, gratuitamente, para mais de 2000 actividades em todo o país!

Saiba mais Aqui.

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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 11 de julho de 2009

Avaliação das percepções sobre a Iniciativa Novas Oportunidades

No dia 10 de Julho, realizou-se em Lisboa um seminário:"Iniciativa Novas Oportunidades: Primeiros Estudos da Avaliação Externa" no qual foram apresentadas as principais conclusões do trabalho de investigação de uma equipa coordenada por Roberto Carneiro e encomendado pela Agência Nacional para a Qualificação.
Os resultados reforçam a nossa convicção de que este projecto tem de ser feito com rigor e qualidade.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ser Avaliadora Externa


Também lançámos à Dra Luisa Esteves o desafio de partilhar connosco uma pequena reflexão sobre qual o papel do Avaliador Externo no âmbito dos processos de RVCC.

"Uma das últimas Sessões de Júri em que participei, foi no CNO da Escola Secundária de Pombal que, desde algum tempo tenho vindo a acompanhar na qualidade de Avaliadora Externa. Por isso, a minha reflexão de hoje baseia-se precisamente nas autobiografias ali apresentadas e que não deixaram de me “tocar”. Estas abordagens biográficas são, quase sempre, muito densas de conteúdo e de significado, sendo através delas que os adultos tomam maior consciência das suas competências e potencialidades adquiridas ao longo da vida, normalmente fora dos sistemas de educação e formação.

Ao desempenhar a função de Avaliadora Externa algumas questões se me colocam: o que avaliar? Como avaliar? Quem avaliar? E quem sou eu para avaliar em meia hora todo um percurso de uma vida? O papel / função do avaliador externo centra-se sobretudo na certificação pública e oficial das competências e qualificações adquiridas através de contextos formativos ou de experiências decorridas ao longo da vida de cada adulto. Neste contexto, gostaria de realçar aqui a importância que o processo RVCC assume neste Programa.

Na emergência de uma nova sociedade com que nos defrontamos, marcada pela revolução científica e tecnológica, torna-se cada vez mais necessário apostar na qualificação da população adulta, sendo aqui que os Centos Novas Oportunidades encontram o seu espaço privilegiado na medida em que contribuem para a auto-afirmação dos adultos que, saindo do seu “círculo pessoal” emergem para a esfera do seu reconhecimento social, sendo simultaneamente uma ocasião decisiva para que cada adulto reflicta sobre as suas experiências e competências que adquiriu ao longo da vida, quer em contextos formais de aprendizagem e de trabalho, quer em contextos informais e não formais. Pretende-se assim que cada adulto, depois de ter passado pelo RVCC, seja capaz de identificar as suas expectativas e se sinta motivado para a construção de novos projectos pessoais e profissionais.

Termino com um pensamento de Eva Bacelar apresentado por uma adulta na sua autobiografia “ é pelo silêncio dos olhares que se obtêm grandes respostas”, digo que é pelo caminho das Novas Oportunidades que se descobrem grandes valores, que se concretizam muitos sonhos e que se conquistam vitórias!
Parabéns a todos quantos trilham este caminho!"
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Luisa Esteves - Avaliadora Externa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O papel do Avaliador Externo: Desafios de Rigor e Credibilidade


Tendo sido ontem apresentado a edição número 4 da ANQ "A sessão de júri de certificação: momentos, actores, instrumentos - Roteiro Metodológico", lançámos ao Dr João Lima (co-autor) o desafio de partilhar connosco uma pequena reflexão sobre qual o papel do Avaliador Externo no âmbito dos processos de RVCC.


"Parto da ideia simples (mas complexa de implementar) que devido ao facto do Avaliador Externo ser um elemento que não acompanha o desenvolvimento do processo de Reconhecimento de Competências com os adultos, a relação que este estabelece com a equipa deve ser de confiança. Muito do trabalho realizado neste contexto parte efectivamente de um esforço inicial por parte do/a Avaliador Externo (promovendo muitas vezes reuniões, visitas e trabalhos preparatórios iniciais) de conhecer a realidade de trabalho, o contexto de actuação e o modelo/metodologias implementadas pela equipa. Se esta fase inicial exige algum empenho por parte de todos, a verdade é que o grau de confiança obtido é fundamental para uma relação consolidada a médio e longo prazo.

Como referi, o facto do Avaliador Externo apenas conhecer o adulto no momento da Sessão de Júri, e indo ao longo dos contactos com a equipa, obtendo algum feedback informativo sobre o trabalho realizado, resulta em dois factores distintos. Por um lado a mais-valia de apenas recorrer aos portefólios para uma leitura de evidência de competências que são imperativo categórico estarem presentes para validação. Por outro lado, a menos-valia de, não conhecendo o adulto, poder descurar o lado do conhecimento pessoal, que os profissionais de RVCC e formadores possuem e que pode, na sua essência, permitir uma fundamentação para as propostas de validação das competências de acordo com os referenciais de competência ora para o nível básico, ora para o nível secundário.

Uma das imensas vantagens que encontrei ao colaborar com a equipa do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal foi o uso de suportes tecnológicos, assentes numa lógica da Web Social (ou 2.0) que me permitia, quer pelo acesso aos grupos de trabalho na plataforma Ning, quer pela visualização dos e-portefólios, conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido, não tendo apenas acesso ao produto final mas também ao processo pelo qual este é revelado na sua forma conclusiva. Tenho também a destacar a verdadeira tónica de aprendizagem do uso destas ferramentas pelos adultos em processo, assim como, na dinâmica que a equipa de profissionais RVCC consegue levar a cabo.

Termino com um ponto de honra. A Sessão de Júri, onde o adulto é a figura chave e o Avaliador Externo a figura tutelar do reconhecimento social do próprio processo, sempre que é valorizada, tal como aconteceu sempre que fui convidado pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal, resulta numa construção que deve associar a qualidade desejada, o rigor evidente e o reconhecimento do trabalho de todos (equipa e adulto) no olhar presente e atento do Avaliador Externo. Se queremos, efectivamente valorizar o processo de Educação e Formação de Adultos por via da Iniciativa Novas Oportunidades, temos que ganhar cada vez mais este terreno do reconhecimento público, visível e rigoroso do trabalho que é feito, com qualidade, como é exemplo o que foi realizado nos últimos anos por uma equipa dedicada, profissional e competente como é a do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal.

Votos de sucesso a todos os adultos e bom trabalho para a equipa!"

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João Lima - Avaliador Externo

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sucedem-se as sessões de júri

Mais seis candidatos que agarraram o desafio de, memória acima, irem ao encontro de expriências múltiplas de aprendizagem e fontes de saber.

No dia 1 de Julho, foi com um olhar renovado sobre si próprios e com novos rumos definidos que brilharam na sessão de júri de certificação de nível secundário.

Muitos Parabéns à Catarina, à Zelinda, à Lurdes, à Lucrécia, à Natália e ao Alcides!



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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 27 de junho de 2009

Auto-avaliação do CNO em curso


Aferir a eficácia dos serviços prestados pelo nosso Centro Novas Oportunidades (CNO) identificando pontos fortes e áreas de melhoria para construir projectos de mudança sustentados é objectivo que preocupa (e ocupa), neste momento, nove elementos da equipa técnico-pedagógica.

Envoltos numa azáfama diária, impõe-se serenidade e lucidez para uma reflexão profunda sobre o caminho seguido e a seguir no sentido da excelência a que o Centro anseia no compromisso com o desenvolvimento pessoal de cada um dos adultos que em nós confia.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 20 de junho de 2009

Crescer na partilha

Prossegue a aventura do Reconhecimento, Validação e Certificação e Competências que nos leva à descoberta de verdadeiros tesouros que se escondem no interior do outro.

Obrigada Paulo, Elisete,Carlos,Célia e Elsa pela partilha, pelas oportunidades de aprendizagem de todos nós.


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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Estamos em todo o lado:)


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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eleições europeias



A alguns dias das eleições europeias, torna-se importante estarmos o mais informados possível para podermos decidir em consciência sobre aquilo que queremos que os nossos representantes façam em nosso nome, ao nível de politicas europeias.

Esta ferramenta ajuda a perceber qual a proximidade entre as nossas convicções e as de cada partido concorrente.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sabores dançantes

No dia 28 de Maio, aceitámos o convite do Curso EFA C e deixámo-nos tentar pelos sabores da multiculturalidade.

Por entre o cheirinho típico da nossa sardinha assada, elevavam-se exóticos aromas de especialidades do Uzbequistão, da Suiça e de terras de África.

Obrigada a todos os Formandos pela dedicação na partilha dos seus dotes de culinária e à equipa pedagógica pela colaboração na organização deste espaço de aprendizagem e convívio proporcionado a toda a comundiade educativa.

Queremos mais!



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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sessões de júri

26 e 28 de Maio são datas que ficarão na memória de José Querido, Ângelo Neves, Alzira Inácio, Américo Luís, Paula Mata, Susana Santos, Maria de Jesus Leal, Jorge Silva, Mavilde Marques, Nuno Simões, Claudio Fernandes, Guida Lopes, Gabriel Lopes e Celeste Correia.

Obtiveram a sua equivalência ao nono ano. Muitos parabéns a todos!


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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica


Chamo-me Américo Silva Luís, tenho sessenta e dois anos, sou casado e pai de três filhos. Nasci em Carvalhal, freguesia de Vila Cã, onde resido, e sou aposentado.

Tenho cerca de 1,60m de altura, cabelos “russos”, olhos azuis com grandes entradas, o que leva a que alguns me chamem careca o que, só por acaso, ainda não acontece, e é um facto que a elegância não quer nada comigo.

Admiro muito algumas figuras históricas, cujos exemplos são D. Afonso Henriques, pela sua valentia e amor pela Pátria, Camões, pelos seus dotes poéticos e guerreiros, Amália Rodrigues, que levou o nome de Portugal aos cinco continentes e, no presente, Cristiano Ronaldo, pela sua arte a jogar futebol.

Não tenho dotes guerreiros nem poéticos mas, porventura, terei outros: gosto de ajudar quem precisa e me pede ajuda, sou fiel aos princípios fundamentais da honestidade, solidariedade, fidelidade, educação, trabalho e dedicação. Sou honesto comigo e com os outros, porque não posso ser honesto com os outros, se não o for comigo próprio e também não dou aos outros o que não quero para mim. Estes são os meus valores fundamentais.

É evidente que, provavelmente, também tenho alguns defeitos, mas a minha idade já me permite desculpá-los…Por vezes sou um bocadito rabugento, mas quem o não é?

Não sou muito ambicioso, não desejava ser Presidente da República nem Primeiro Ministro, nem ter outro cargo governativo, nem gostava de ser político, apesar de pensar que a actividade política é necessária. Contudo, não me revejo nos actuais “representantes” do povo. Penso que, infelizmente, e salvo uma ou outra execpção, todos eles estão muito mais preocupados em governar-se do que em governar Portugal.

Gostaria de ter uma vida digna de um cidadão, em paz, sem guerras, sem fome e sem poluição. Gostaria que o mundo fosse um paraíso, onde os povos fossem unidos, pela paz, prosperidade e solidariedade.

Considero-me muitíssimo corajoso e penso que o meu grande acto heróico, foi lutar contra uma doença crónica, que me persegue há quase 20 anos.
Agora, passo os meus tempos livres a cuidar dos meus netos que adoro.


Mas também gosto de ler e passear pelo campo, pois gosto muito da natureza e principalmente da vegetação, o que me leva a passar bastante tempo a estudar as plantas, como desenvolverei na reflexão que farei sobre “A Minha Terra”.

Quanto a sonhos, ainda me faltam muitos para realizar. Um deles, talvez o mais importante, é ver os meus filhos felizes e lutadores como eu me considero.
Tento passar todos os meus tempos livres com a minha família, que é a coisa mais importante da minha vida e dos meus sonhos. Para além disso, gosto muito de passear, conhecer outras pessoas e outras culturas, mas gosto também de ver televisão e de ler, pois é muito importante estar informado sobre o que se passa no mundo.

Perante esta crise económica que o mundo está a atravessar, temos de ser positivos e acreditar no futuro, porque as situações difíceis são, normalmente, cíclicas. Justificando esta minha observação, posso apresentar o exemplo dos meus pais, e não só dos meus, poderei mesmo dizer, dos nossos pais, que também tiveram de acreditar, pois nos tempos da ditadura de Salazar nada era fácil. É bom não esquecer os tempos da guerra colonial que levou tantos jovens na flor da vida…

Apesar de tudo e das notícias nada agradáveis que, diariamente, invadem as nossas casas, penso que a situação em Portugal não está assim tão má, em comparação com alguns países do mundo o que, em certa medida, creio que se deve ao 25 de Abril, que também proporcionou mudanças bastante positiva. De facto, hoje em dia, praticamente todas as crianças têm acesso à pré-escola, a novas e melhores habilitações e, a nível viário, estamos incomparavelmente melhor do que nos tempos passados. Mas falta muita coisa, bem sei, e assusta-me o aumento descontrolado da pobreza.

Ainda ontem, a propósito desta calamidade, tive oportunidade de ouvir e ver uma reportagem numa das cadeias de televisão, sobre os novos frequentadores da sopa dos pobres…Não imaginava que tantas pessoas empregadas estivessem a recorrer a este tipo de ajudas, porque o que ganham não lhes chega para os compromissos básicos…

O meu projecto pessoal há muito que está idealizado e há muito que vai sendo adiado. Gostaria de viajar pelo mundo fora, ver e admirar calmamente as sete maravilhas do mundo mas… financeiramente não é possível, a não ser que me saia o euromilhões…

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Américo Silva Luis - 62 anos

sábado, 30 de maio de 2009


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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Novas Oportunidades com a Web 2.0

A Internet, mais precisamente, as ferramentas da Web 2.0 expandem o acesso à informação, possibilitam e fomentam a participação através de serviços abertos onde utilizadores com interessses comuns interagem e aprendem em conjunto.
Foi esta temática que levou a Coordenadora do nosso Centro Novas Oportunidades a articular um intercâmbio de conhecimentos com a equipa técnico Pedagógica do RVCC - NS. Pretende-se que a incursão por algumas ferramentas da Web 2.0 seja passível de produzir benefícios não apenas profissionais mas também individuais na linha de uma aprendizagem ao Longo da Vida


Ficam aqui os slides e as fotos:)



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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 23 de maio de 2009

Formação interna


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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

Reconhecer e desenvolver competências


No dia 21 de Maio realizou-se mais uma sessão de júri de nível básico e de marcante fica a evolução ao nível da utilização das TIC.
A apresentação do projecto pessoal revela já alguma naturalidade da sua integração em várias dimensões do dia a dia dos candidatos.

Parabéns a todos pela sede de aprender sempre mais e mais!
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

Chegou o dia

Os candidatos brilharam e a equipa técnico-pedagógica confirmou que vale a pena ajudar a voar mais alto.

sábado, 16 de maio de 2009

Dia Internacional das Histórias de Vida



Todas as pessoas têm um papel na sua comunidade,
ouvir as suas histórias é uma forma de promover a integração pessoal e social,
é uma forma de promover a identidade e memória colectiva.


Uma iniciativa que reune parceiros do Brasil, do Canada, dos EUA e da Europa com o objectivo de valorizar e partilhar histórias de vida.
Saiba mais sobre a campanha!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Convite



Os Formandos do curso EFA, turma C, têm a honra de convidar V/ Exa. a participar no convívio multicultural que se realizará no dia 28 de Maio de 2009, pelas 19h30m, na Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal.

sábado, 9 de maio de 2009

1ª Corrida Novas Oportunidades



As inscrições são gratuitas e só podem ser feitas online
Dorsais: Praça do Império - Jardins de Belém no dia 16 de Maio das 10h às 20 h
Distância: 3Km + 0 Km
Partida e chegada: Praça do Império - Jardins de Belém

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Multiplicam-se as certificações



Desde o lançamento do programa em 2006, inscreveram-se 713 mil pessoas - mais do dobro dos inscritos até ao final de 2007 (323.467) -, das quais 209.240 já viram as suas competências validadas.
Dessas, 191.104 obtiveram equivalência ao 9º ano e 18.136 ao 12º ano. O objectivo é chegar às 650 mil certificações em 2010.

Fonte: Aqui

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sem formação somos ultrapassados

Dia 30 de Abril, realizou-se mais uma sessão de júri do nível básico.

Registam-se as impressões da Madalena sobre o processo:

O que foi para si este Processo?
Foi uma maneira de recordar conhecimentos e de os demonstrar.
A princípio pensei que não conseguia concluir o Processo RVCC, pois achei-o um bocado complicado, mas passado algum tempo mudei de opinião e não tenho dúvidas em afirmar que achei interessante a maneira como foi decorrendo e com a ajuda dos Formadores foi mais fácil do que esperava.

O que ganhou com este Processo?
Com este Processo ganhei auto-estima e uma auto-confiança que não esperava, sendo tímida como sou. Falo mais à vontade com outras pessoas expondo as minhas ideias e aprendi que não é só na Escola que se ganham competências, saberes e conhecimentos, pois aprende-se com os mais experientes e com os erros que cometemos ao longo da vida. Aprendi também a conhecer-me muito melhor, provando a mim própria que ainda sou capaz de muitas coisas que pensava impossíveis.

Que chamadas interiores sente para continuar o seu processo de formação?
Constatei que nos dias de hoje, sem formação, facilmente somos ultrapassados no emprego, por isso tenho de continuar a evoluir em todos os domínios do saber e do fazer, dando especial ênfase às Tecnologias da Informação e da Comunicação

Para as concretizar que meios concretos vai utilizar
Como considero imprescindível continuar, ir-me-ei informar agora de todas as hipóteses de Cursos específicos na minha área profissional ou outros na área da Internet ou da Higiene e Segurança no Trabalho.

O que lhe agradou, o que foi construtivo e a ajudou;
Agradou-me o convívio com os colegas, um grupo espectacular, conhecer novas pessoas, a maneira como as Sessões de Balanço de Competências e de Formação Complementar eram conduzidas, o que me deu uma grande ajuda e a possibilidade de mexer à vontade no computador, coisa que há muito desejava.
O que não lhe agradou e não sentiu construtivo ou não a ajudou
Não me agradou ter de falar muito de mim, a pouca Formação em Matemática para a Vida e em Cidadania e Empregabilidade, ter de andar sempre a “correr” para assistir às Sessões, o pouco tempo para reflectir nos temas propostos pelos Instrumentos de Mediação e ter de ajustar a vida familiar e profissional aos horários do Processo.

Deixe-nos sugestões para melhorar o processo
A minha sugestão seria que o Processo devia durar mais tempo, principalmente com mais Sessões semanais de Formação Complementar como referi em cima. Também desejava que todos os Adultos que venham a frequentar este Processo tenham a mesma sorte que eu tive ao ser acompanhada por esta Equipa Técnica.
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Madalena - 43 anos - auxiliar da acção educativa




Parabéns a todos!