quarta-feira, 27 de julho de 2011

A prepararmo-nos para entrar no modo de férias

É tempo de terminar projectos, de sermos confrontados com os resultados dos nossos investimentos e de agradecer as muitas ocasiões de aprendizagem e crescimento pessoal e profissional com cada um dos elementos da equipa tecnico-pedagógica e todos os candidatos que em nós confiaram: exemplos de entrega, dedicação e sobretudo esperança.




Muito obrigada a todos e boas férias!



Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jantar de equipa

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Romper o céu... para que o céu entreaberto, nos devolva a esperança

Perante as exigências cognitivas e comunicacionais dos actuais contextos sociais, como conciliar, o reconhecimento, a validação e a certificação de competências-chave de adultos, com histórias de vida “ assentes” em experiências e práticas diversas, com a necessidade de uma educação para a solidariedade humana?


Ávila (2008) refere que as sociedades actuais, sejam elas centradas, na informação, no conhecimento ou na aprendizagem, convergem na importância que atribuem aos desafios que se colocam aos indivíduos e às organizações: não só as exigências são cada vez maiores, nomeadamente na esfera profissional, como tendem a evoluir a um ritmo sem precedentes.


Lima, (2007) contrapõe “uma educação não subordinada “à cultura do instrumento” e à “indústria cultural”, uma formação capaz de resistir à «adaptação dócil e aplicada à realidade», exigem sujeitos livres e autónomos em busca de aprendizagens livres e conscientes, da apropriação, reconstrução e transformação do conhecimento e não do simples adestramento a partir de formação que cindem, que fragmentam taylorianamente e que reificam os sujeitos pedagógicos. (…) Uma aprendizagem critica, não mimética, implica conhecer e seguir as regras heterónomas, mas também ser capaz de quebrá-las para assim, desaprendendo pode voltar a aprender; pressupõe consentir e aquiescer, mas também dissentir e resistir a certos valores e objectivos, exige intimidade com os conteúdos e as técnicas, mas as também distâncias crítica que fomente a sua reinvenção talvez seguindo o exemplo de Miró, segundo a tematização poética de João Cabral de Melo Neto, num excerto do seu poema O sim contra O sim, nos seja possível alcançar não a espontaneidade ou ingenuidade, mas a inventividade e a frescura de uma aprendizagem nova:

Miró sentia a mão direita
demasiado sábia
e que de saber tanto
já não podia inventar nada.
Quis então que desaprendesse
o muito que aprendera,
afi m de reencontrar
a linha ainda fresca da esquerda.

Neste sentido, é possível que uma educação ambidextra, plural, capaz de cruzar e integrar saberes, possa beneficiar das tensões criativas entre, por um lado, a destreza de um a mão direita que de tão destra e sábia se transformou sinistramente num factor de puro hábito, ajustamento e a amestração e, por outro lado, o discrepar, aparentemente mais descentrado da tarefa, desajeitado e algo inábil, de um mão esquerda que, menos sábia e competente, se assume mais livre e curiosa para aprender.


Tal como o pintor, que buscou novas vias, um «novo vocabulário de formas» e «um alfabeto pessoal», ganhando distância crítica da realidade mas imediata, após ter «esgotado os recursos expressivos da sua particular visão figurativa» (Malet, 1993, 2001), simbolicamente concentrados numa mão excessivamente perfeita e adestrada, também a educação durante toda a vida deve ser orientada no sentido de resistir criticamente à mera subordinação perante o ajustamento funcional à realidade; promovendo para isso uma educação para a solidariedade humana, aprendizagens críticas e, sempre que necessário, situações de desaprendizagem que permitam reaprender e aprender o novo.
Procurando, desta forma, romper o céu, para que, como num dos trabalhos de Miró, datado dos anos 50, o céu, entreaberto, nos devolva a esperança. “( Lima, 2007, págs. 145-146).
A Escola pode ser uma oportunidade para romper o céu…




Jorge de Sá - Formador de Cidadania e Empregabilidade

domingo, 10 de julho de 2011

Fecha-se uma porta mas poderá abrir-se uma janela

Desde o passado mês de Maio que grande parte dos candidatos que têm procurado o Centro Novas Oportunidades são pessoas desempregadas, inscritas no Centro de Emprego, e que foram encaminhada pelos Técnicos para efectuarem a sua inscrição e prosseguirem com o seu percurso formativo, uma vez que não possuem o perfil de empregabilidade adequado às ofertas de emprego existentes.
Desde logo, julgámos que os níveis de motivação e interesse destes candidatos seriam extremamente baixos e que seria importante incutir-lhes o gosto por regressarem à escola, encarando esta oportunidade em aumentarem as suas habilitações como uma fonte de esperança para a reentrada no mercado de trabalho.
Na primeira sessão, ao passo que alguns candidatos manifestaram, de imediato, a sua insatisfação e contrariedade por terem sido “forçados” a efectuarem a sua inscrição, outros afirmaram aceitar de forma positiva o encaminhamento, uma vez que, para alguns, já se tratava de um projecto que estava a ser, constantemente, adiado por falta de disponibilidade.
Durante a etapa de diagnóstico já constatámos que o conjunto de competências, saberes, motivações e projectos de vida dos candidatos é muito heterogéneo e, consequentemente, o percurso formativo a desenvolver por cada um deles será diferente.
No entanto, independentemente da via formativa, a tarefa mais importante da equipa do Centro Novas Oportunidades é fazer com que cada candidato sentia o “regresso à escola” como uma importante oportunidade de valorização e criação de uma cultura de aprendizagem contínua, indispensável para o desenvolvimento pessoal e social.


Patrícia Amado - Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cultura, Convívio e Lazer



Foi com muito gosto que participei na viagem organizada pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal à localidade de Rabaçal e Penela no passado dia dezoito de Junho.


A primeira visita que realizámos foi à fábrica Serqueijos. Gostei especialmente do profissionalismo com que nos recebeu a funcionária, explicando em detalhe todo o processo de fabrico do queijo com a designação Rabaçal.


De seguida, realizámos uma visita guiada às ruinas romanas dessa localidade, que datam o século IV depois de cristo. Nessa villa ainda se encontram alguns mosaicos em muito bom estado de conservação, muito interessantes, alusivos às estações do ano. Difícil será aos povos nossos descendentes daqui a mil e seiscentos anos encontrarem ruinas tão bonitas nas nossas habitações. No museu observámos moedas antigas que também foram encontradas nesta villa. Assim, considero a visita muito interessante.


Da parte da tarde houve momentos de lazer, nomeadamente com almoço partilhado e em contacto com o que a natureza tem de mais bonito. Para digerir realizámos uma caminhada até às quedas de água da Cascata da Pedra Ferida.


Foi uma visita muito rica onde podemos contactar com as nossas origens, apreciar um pouco da gastronomia da região e ainda desfrutar da paisagem magnífica que a natureza nos dá.
Estão de parabéns os organizadores do evento.



Manuel Marques Dias - Candidato certificado - nível básico

sábado, 2 de julho de 2011

Em Junho