Enquanto desenrolamos os fios multicolores, feitos de experiências, com os quais vamos bordando as nossas histórias pessoais, uma voz desolada faz-se ouvir: “Não gosto de ler...”.
Na sessão de Cultura, Língua e Comunicação, reflectimos sobre os livros que mais nos marcaram na nossa vida e, quando alguns afirmam que adoram ler, é difícil reconhecer, perante o grupo, que não se gosta… Mas será que se trata de uma recusa definitiva?
Os pontos (de vista) vão-se cruzando e observa-se, de repente, um relevo no nosso trabalho: é um pequeno ponto, tão reduzido que quase não se distingue a olho nu! Importa estudá-lo com mais atenção. Na orla, vislumbram-se, de forma pouco nítida, traços de uma passagem pela Escola. As linhas estão, agora, espalhadas, não em cima da mesa, mas à nossa volta, e envolvem-nos suavemente. Mas a afirmação “Não gosto de ler” teima em reaparecer num esquema repetitivo.
Vamos, então, relembrando alguns momentos vividos com o LIVRO: uma história premiada num concurso literário… O reencontro desse texto num livro… Como é possível que momentos tão marcantes (que testemunham uma relação próxima com os livros) se tenham esbatido?
Volto a pegar no meu bastidor: Que ponto vou agora realizar? Escolho o ponto cheio, com o qual vou preencher o traçado que vou fazendo à medida da minha inspiração e criatividade.
Agora, é tempo de uma leitura em voz alta.
“Obrigada!” (e, desta vez, a voz é emocionada), “já há tanto tempo que ninguém lia para mim…”
Assim vai surgindo, pouco a pouco, a reconciliação com a LEITURA!
Na sessão de Cultura, Língua e Comunicação, reflectimos sobre os livros que mais nos marcaram na nossa vida e, quando alguns afirmam que adoram ler, é difícil reconhecer, perante o grupo, que não se gosta… Mas será que se trata de uma recusa definitiva?
Os pontos (de vista) vão-se cruzando e observa-se, de repente, um relevo no nosso trabalho: é um pequeno ponto, tão reduzido que quase não se distingue a olho nu! Importa estudá-lo com mais atenção. Na orla, vislumbram-se, de forma pouco nítida, traços de uma passagem pela Escola. As linhas estão, agora, espalhadas, não em cima da mesa, mas à nossa volta, e envolvem-nos suavemente. Mas a afirmação “Não gosto de ler” teima em reaparecer num esquema repetitivo.
Vamos, então, relembrando alguns momentos vividos com o LIVRO: uma história premiada num concurso literário… O reencontro desse texto num livro… Como é possível que momentos tão marcantes (que testemunham uma relação próxima com os livros) se tenham esbatido?
Volto a pegar no meu bastidor: Que ponto vou agora realizar? Escolho o ponto cheio, com o qual vou preencher o traçado que vou fazendo à medida da minha inspiração e criatividade.
Agora, é tempo de uma leitura em voz alta.
“Obrigada!” (e, desta vez, a voz é emocionada), “já há tanto tempo que ninguém lia para mim…”
Assim vai surgindo, pouco a pouco, a reconciliação com a LEITURA!
Lídia Ribeiro - Formadora de CLC
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