Éramos 48 e rumámos a Lisboa. O frio foi ficando para trás e o sol começou a brilhar à medida que nos aproximávamos do destino. Predominava a boa disposição e um clima favorável ao aprofundamento de relações entre todos aqueles que se aventuravam numa viagem pela história, pelo património e pela arte.
As experiências começaram pela manhã, no Museu da Presidência e Palácio de Belém, e terminaram ao fim da tarde, na Assembleia da República. Os guias, excepcionais nalguns casos, fizeram-nos sentir e compreender os espaços. Apropriámo-nos do passado que nos é comum, desfrutámos de sensações e de emoções. Factos históricos, condecorações, procedimentos, mecanismos, materiais, colunas, arcos em ogiva perfeita, objectos de adorno, serviços de chá e de jantar, carpetes, retratos, rostos, cheiros e cores permanecem na nossa memória, com o significado e a importância que cada um lhes atribuiu. Com horizontes culturais alargados olhamos agora para o futuro mais conscientes da nossa identidade nacional e despertos para o exercício de uma cidadania participativa e responsável.
Não menos importante foi a hora de almoço, livre, mas com ponto de (re)encontro: local polvilhado de açúcar e canela, a fábrica dos Pastéis de Belém. Mais história, azulejos, salões, mordomias, sabores…
A equipa que esteve na organização agradece a participação de todos, e de cada um em particular, que deram sentido a esta iniciativa.
Nota: Quem ainda não o fez, está convidado a passar pelo Centro para registar as suas memórias deste dia.
Teresa Rodrigues - Formadora de CP e Isabel Trindade - Formadora de CLC
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