quarta-feira, 21 de julho de 2010

Impulso para continuar a formação


Para trás ficam muitas horas de trabalho – de pesquisa, da escrita, de reflexão e de contacto com as Novas Tecnologias – e de dedicação ao objectivo a que me propus: concluir o processo RVCC. Sem desânimos e com muita vontade de vencer lá fui ultrapassando os obstáculos que se me deparavam e que, depois de vencidos, contribuíram para o fortalecimento da minha motivação na aprendizagem. Recordo as muitas horas que dediquei à Narrativa Autobiográfica. Escrevi-a e reescrevi-a, rebusquei na memória coisas que julgava já esquecidas, desenvolvi aptidões de pesquisa (um tema pesquisado a suscitar, obrigatoriamente, a pesquisa de um outro) e reflecti sobre assuntos que no meu quotidiano olhei com algum desinteresse.

Frequentei as “aulas” de inglês e senti o impacto da construção do meu e-portefólio através do Google Sites. Que me surgiu, como quem entra em casa alheia sem bater à porta, como “monstro” que não dominava. Medo? Não. A ajuda preciosa da profissional motivou-me a desenvolver (algumas) competências nesta área e consequentemente a despertar-me a curiosidade de saber algo mais sobre a Web 2.0. Num ápice estou a praticar, a mostrar-me interessado na aprendizagem e a ler tudo que está ao meu alcance sobre aquelas ferramentas – releio um trabalho jornalístico fotocopiado “ O Poder Está Nas Suas Mãos”, que me foi facultado por ocasião da minha primeira passagem pelo RVCC. Entretanto, procuro identificar-me com “Os dez endereços obrigatórios da Web 2.0” e perceber melhor as suas vantagens. Alguns endereços já conhecia – “youtube” e “myspace” – mas outros são-me completamente desconhecidos – “feedburn”, entre outros. As Novas Tecnologias ocupam-me agora um espaço que desconhecia e adicionam competências ao meu currículo.

Em paralelo com o desenvolvimento destas competências apuro outras, nomeadamente o interesse pela pesquisa na internet e a interacção (?) na “Ning”. (Um espaço de comunicação interactivo posto ao serviço do candidato mas, seguramente, desaproveitado. Descarregar apenas os trabalhos do formando naquele espaço (“Dra! Em anexo envio-lhe o meu trabalho ’X’”) não lhe conferiu o seu verdadeiro objectivo: trocar ideias, opiniões, por temas de interesse à discussão, etc. Penso). E ainda a capacidade de reflectir recorrendo a todas as ferramentas que achei necessário para compreender melhor determinado assunto.

O desafio seguinte é saber aproveitar este “impulso” e continuar a apostar na formação. É exactamente o que pretendo. Assim haja “Novas Oportunidades”.


Carlos Rodrigues- Candidato certificado com o nível secundário

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