Às vezes caímos na tentação de olhar para este período do ano com um olhar cansado, talvez até mesmo desgastado. Parece um tempo sem final onde o fim parece não chegar e o princípio, para lá do fim, parece não querer entrar. É tempo de começar já a sonhar com novos amanhãs; planeia-se férias e até mesmo o depois das férias. Mas, ao mesmo tempo ainda há que fazer exames e terminar trabalhos, fechar contas e abrir balanços, chorar despedidas e cantar promessas. E um sem número de outras coisas. Afinal, é tempo de avaliações.
Este tempo de avaliações traz inquietações e tensões que tornam tudo ainda mais intenso. Mas o facto é que é tempo de avaliar. E avaliar o que é? Determinar o valor! E para isso é preciso um olhar purificado de cansaços, capaz de adentrar no fascínio da delicadeza da vida. Não estará o valor das coisas precisamente na delicadeza dos limites? E o fascínio, na ilimitada arte das possibilidades que cada limite oferece?
Às vezes caímos na tentação de avaliar sem ter esta pureza de olhar e sem dar a possibilidade de abrir os horizontes para que a vida veja em frente um amanhã melhor que o hoje. Avaliar é determinar o valor e, se formos um pouco mais longe na nossa capacidade de bem-querer, avaliar é dar valor, aquém e além dos limites. Tempo de avaliações é tempo de desenhar o futuro.
Este tempo de avaliações traz inquietações e tensões que tornam tudo ainda mais intenso. Mas o facto é que é tempo de avaliar. E avaliar o que é? Determinar o valor! E para isso é preciso um olhar purificado de cansaços, capaz de adentrar no fascínio da delicadeza da vida. Não estará o valor das coisas precisamente na delicadeza dos limites? E o fascínio, na ilimitada arte das possibilidades que cada limite oferece?
Às vezes caímos na tentação de avaliar sem ter esta pureza de olhar e sem dar a possibilidade de abrir os horizontes para que a vida veja em frente um amanhã melhor que o hoje. Avaliar é determinar o valor e, se formos um pouco mais longe na nossa capacidade de bem-querer, avaliar é dar valor, aquém e além dos limites. Tempo de avaliações é tempo de desenhar o futuro.
1 comentário:
Parabéns ao autor deste brilhante texto de Reflexão pela sua intensa e profunda visão sobre a AVALIAÇÃO. De facto, com esta perspectiva, tudo faz mais sentido pois a avaliação não só não é temida como é desejada; não só passa a constituir um dado objectivo sobre as capacidades do indivíduo como alimenta, em segredo, a sua realização pessoal. MARAVILHOSO!
Agradeço esta partilha que, também a mim, veio trazer um sentimento satisfação no modo como este ano procedi às avaliações que tive de fazer...
Realmente concordo que uma avaliação para ser justa nunca pode assentar somente em certezas racionais porque, estou convencida, as convicções e as certezas morais também são aspectos essenciais neste processo.
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