
O público presente - 48 pessoas - candidatos do processo RVCC - NB e formandos dos cursos EFA - contou com a presença de Manuel Carvalho Gomes, Professor de Geografia e Presidente da Direcção da Associação CIDAADS (Centro de Informação, Divulgação e Acção para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável).
Depois de apresentado pelo Formador da Área de Competências - Chave de Cidadania e Empregabilidade, Nível Básico, Professor Jorge de Sá, o convidado explicou porque “ somos frágeis” e qual a razão de ser da Carta da Terra. Já no debate, os participantes puderam dialogar com o orador que pediu aos presentes que imaginassem o mundo daqui a cem anos. Alguns adultos responderam ao desafio; com os olhos fechados alguns apresentaram um “ pensamento” optimista; outros esboçaram uma visão mais pessimista.
Num ambiente franco e descontraído o orador deixou uma mensagem que ficou na retina de todos nós – temos que tomar consciência de que a mudança depende de nós!
A Carta da Terra é um instrumento para mudarmos “na nossa maneira de ver as coisas” mas dependerá sempre da Educação, como uma estratégia de educação para o Desenvolvimento Sustentável que pretende promover a consciência crítica dos cidadãos perante a multidimensionalidade dos fenómenos ambientais e do papel transformador dos cidadãos na melhoria do bem-estar e da qualidade de vida à escala planetária.
Também a nossa cidadania pode dar um contributo para uma comunidade mais sustentável. Como dizia recentemente Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, a cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de deveres e direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, de realizar, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e acção que se pensa. (Lisboa, 2004). Estaremos dispostos a mudar?!!!
Jorge Sá- Formador de CE
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