O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal realizou, no dia 12 de Fevereiro de 2010, pelas 20 horas, no Auditório Gabriela Coelho, mais um debate. Desta vez, sobre a Carta da Terra, uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade global no século XXI, que seja justa, sustentável e pacífica. (Comissão da Carta da Terra, Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável - 2005-2014, UNESCO).
O público presente - 48 pessoas - candidatos do processo RVCC - NB e formandos dos cursos EFA - contou com a presença de Manuel Carvalho Gomes, Professor de Geografia e Presidente da Direcção da Associação CIDAADS (Centro de Informação, Divulgação e Acção para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável).
Depois de apresentado pelo Formador da Área de Competências - Chave de Cidadania e Empregabilidade, Nível Básico, Professor Jorge de Sá, o convidado explicou porque “ somos frágeis” e qual a razão de ser da Carta da Terra. Já no debate, os participantes puderam dialogar com o orador que pediu aos presentes que imaginassem o mundo daqui a cem anos. Alguns adultos responderam ao desafio; com os olhos fechados alguns apresentaram um “ pensamento” optimista; outros esboçaram uma visão mais pessimista.
Num ambiente franco e descontraído o orador deixou uma mensagem que ficou na retina de todos nós – temos que tomar consciência de que a mudança depende de nós!
A Carta da Terra é um instrumento para mudarmos “na nossa maneira de ver as coisas” mas dependerá sempre da Educação, como uma estratégia de educação para o Desenvolvimento Sustentável que pretende promover a consciência crítica dos cidadãos perante a multidimensionalidade dos fenómenos ambientais e do papel transformador dos cidadãos na melhoria do bem-estar e da qualidade de vida à escala planetária.
Também a nossa cidadania pode dar um contributo para uma comunidade mais sustentável. Como dizia recentemente Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, a cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de deveres e direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, de realizar, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e acção que se pensa. (Lisboa, 2004). Estaremos dispostos a mudar?!!!
Jorge Sá- Formador de CE
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