quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Que cada dia de 2010 seja mais um prazer
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer
a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar vou fugir ou repetir
vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Estão abertas as inscrições para exames
Estão abertas, até dia 15 de Janeiro, as inscrições para os exames ao abrigo do Decreto Lei 357/2007 - Vias de conclusão e certificação do ensino secundário.
Estes exames destinam-se a candidatos com idade igual ou superior a 18 anos e que tenham frequentado, sem concluir (até 6 disciplinas por concluir), cursos do nível secundário já extintos.
Venha informar-se connosco!
Exames ao abrigo do DL 357/2007
domingo, 27 de dezembro de 2009
Uma alternativa à pólvora seca disparada em Copenhaga: a mensagem do Preâmbulo da Carta da Terra
O Preâmbulo da Carta da Terra, mais que um mero alerta — foram muitos e intensos nos últimos dias, mas que em nada parecem ter tocado as consciências dos “líderes” mundiais reunidos em Copenhaga - oferece-nos a possibilidade de reflectirmos acerca de um "Way of live" sustentável. Que a sua leitura nos convoque à revisão dos nossos comportamentos individuais e nos chame ao comprometimento social em favor da vida, da nossa e das gerações futuras.
Preâmbulo
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça económica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A protecção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, económicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.
Adaptado de Flávio Boleiz Júnior, Brasil, em 22.12.09
Jorge Sá- Formador de CE
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Feliz Natal
Afinal, sempre há lugar na estalagem
Era uma noite fria e com muito vento em Nairobi, no Quénia. Os aguaceiros de chuva tropical não paravam de cair desde a tarde. Num enorme bairro de lata perto do nosso hospital da Missão de Santa Maria, nasceu, em segredo, uma menina não desejada, que foi atirada para uma lixeira com um cheiro nauseabundo. Durante toda a noite, esta criança esteve exposta à chuva e ao frio. Na manhã seguinte, umas pessoas do mesmo bairro descobriram-na no meio do lixo e trouxeram-na para o hospital. Vinha roxa e com a pele enrugada devido à chuva. Estava tão fria que o termómetro não conseguiu registar a sua temperatura, e a respiração era bastante fraca.
As enfermeiras do hospital conseguiram trazer esta criança de volta à vida, utilizando garrafas de água quente para a aquecerem com suavidade, oxigénio, glicose e doses ilimitadas de amor. Tiraram-lhe da boca e dos ouvidos insectos que trouxera da lixeira. No dia seguinte, a menina começou a ser alimentada a biberão. Foi-lhe dado o nome de Hazina (que significa “Tesouro” na língua suahili) e, agora, esta robusta criança reside numa enfermaria recém-inaugurada no nosso hospital.
Agradecemos a Deus pela graça que ela representa para todos nós, enquanto Centro Católico de Prestação de Cuidados de Saúde aos Pobres.
Talvez esta criança nos tenha trazido uma mensagem de Natal sobre a qual devemos reflectir. Ao longo da nossa vida, cada um de nós deve corresponder ao amor que nos é oferecido pelos outros. Devemos também experimentar o amor vivificante de Cristo na nossa vida durante esta época especial e deixarmo-nos enriquecer interiormente por ele.
William Fryda
Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Uma história de vida
Tony Meléndez, nasceu na Nicarágua, mas foi viver muito cedo para os Estados Unidos.É um guitarrista e cantor muito especial, pois toca de forma soberba, mas com os pés.
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Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A importância da leitura na aprendizagem ao longo da vida
Foi no dia 15 de Dezembro que o Armindo Torres, o Sílvio Gomes e o Jorge Neves concluiram o seu processo RVCC de nível Secundário. Mais uma grande oportunidade de aprendizagem para todos os elementos do júri de certificação. Experiências de vida bem distintas mas em comum o brio, a solidariedade, a determinação em ir sempre mais além .
Votos de muitos sucessos em todos os projectos a empreender!
Fica-nos a partilha do Sílvio Gomes sobre um dos meios de desenvolvimento das suas competências: o livro.
O livro sempre foi, ao longo da história, o armário de excelência onde se depositou o conhecimento para que perdurasse no tempo.
Toda a aprendizagem se inicia nos livros, sejam manuais escolares ou romances de autor.
Também na minha história de vida, os livros mereceram papel de destaque. Sempre li com prazer e procurei daí retirar conhecimento. Sinto que, com a leitura, enriqueci o meu vocabulário e melhorei a minha capacidade de colocar no papel as minhas ideias e pensamentos. A leitura permite-me viajar no tempo, conhecer e aprender como foi a vida no passado, aprender história, conhecer o mundo contemporâneo, em suma, enriquecer-me culturalmente.
O último romance que li e que recomendo foi “A vida num sopro” de José Rodrigues dos Santos. É um exemplo de como se pode aprender muito sobre um período da nossa história, a sós, no folhear de páginas. Com este livro fiquei com uma imagem muito mais clara da realidade que se vivia neste momento da nossa história, o Estado Novo.
Há quem ache que alguns livros são aborrecidos porque não têm imagens, isto é um engano, todos os livros têm imagens, apenas cabe ao leitor criá-las na sua mente, é esse um dos maiores prazeres que retiro da leitura.
Toda a aprendizagem se inicia nos livros, sejam manuais escolares ou romances de autor.
Também na minha história de vida, os livros mereceram papel de destaque. Sempre li com prazer e procurei daí retirar conhecimento. Sinto que, com a leitura, enriqueci o meu vocabulário e melhorei a minha capacidade de colocar no papel as minhas ideias e pensamentos. A leitura permite-me viajar no tempo, conhecer e aprender como foi a vida no passado, aprender história, conhecer o mundo contemporâneo, em suma, enriquecer-me culturalmente.
O último romance que li e que recomendo foi “A vida num sopro” de José Rodrigues dos Santos. É um exemplo de como se pode aprender muito sobre um período da nossa história, a sós, no folhear de páginas. Com este livro fiquei com uma imagem muito mais clara da realidade que se vivia neste momento da nossa história, o Estado Novo.
Há quem ache que alguns livros são aborrecidos porque não têm imagens, isto é um engano, todos os livros têm imagens, apenas cabe ao leitor criá-las na sua mente, é esse um dos maiores prazeres que retiro da leitura.
Sílvio Gomes - Candidato RVCC- NS
domingo, 13 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O Livro da minha Vida
Enquanto desenrolamos os fios multicolores, feitos de experiências, com os quais vamos bordando as nossas histórias pessoais, uma voz desolada faz-se ouvir: “Não gosto de ler...”.
Na sessão de Cultura, Língua e Comunicação, reflectimos sobre os livros que mais nos marcaram na nossa vida e, quando alguns afirmam que adoram ler, é difícil reconhecer, perante o grupo, que não se gosta… Mas será que se trata de uma recusa definitiva?
Os pontos (de vista) vão-se cruzando e observa-se, de repente, um relevo no nosso trabalho: é um pequeno ponto, tão reduzido que quase não se distingue a olho nu! Importa estudá-lo com mais atenção. Na orla, vislumbram-se, de forma pouco nítida, traços de uma passagem pela Escola. As linhas estão, agora, espalhadas, não em cima da mesa, mas à nossa volta, e envolvem-nos suavemente. Mas a afirmação “Não gosto de ler” teima em reaparecer num esquema repetitivo.
Vamos, então, relembrando alguns momentos vividos com o LIVRO: uma história premiada num concurso literário… O reencontro desse texto num livro… Como é possível que momentos tão marcantes (que testemunham uma relação próxima com os livros) se tenham esbatido?
Volto a pegar no meu bastidor: Que ponto vou agora realizar? Escolho o ponto cheio, com o qual vou preencher o traçado que vou fazendo à medida da minha inspiração e criatividade.
Agora, é tempo de uma leitura em voz alta.
“Obrigada!” (e, desta vez, a voz é emocionada), “já há tanto tempo que ninguém lia para mim…”
Assim vai surgindo, pouco a pouco, a reconciliação com a LEITURA!
Na sessão de Cultura, Língua e Comunicação, reflectimos sobre os livros que mais nos marcaram na nossa vida e, quando alguns afirmam que adoram ler, é difícil reconhecer, perante o grupo, que não se gosta… Mas será que se trata de uma recusa definitiva?
Os pontos (de vista) vão-se cruzando e observa-se, de repente, um relevo no nosso trabalho: é um pequeno ponto, tão reduzido que quase não se distingue a olho nu! Importa estudá-lo com mais atenção. Na orla, vislumbram-se, de forma pouco nítida, traços de uma passagem pela Escola. As linhas estão, agora, espalhadas, não em cima da mesa, mas à nossa volta, e envolvem-nos suavemente. Mas a afirmação “Não gosto de ler” teima em reaparecer num esquema repetitivo.
Vamos, então, relembrando alguns momentos vividos com o LIVRO: uma história premiada num concurso literário… O reencontro desse texto num livro… Como é possível que momentos tão marcantes (que testemunham uma relação próxima com os livros) se tenham esbatido?
Volto a pegar no meu bastidor: Que ponto vou agora realizar? Escolho o ponto cheio, com o qual vou preencher o traçado que vou fazendo à medida da minha inspiração e criatividade.
Agora, é tempo de uma leitura em voz alta.
“Obrigada!” (e, desta vez, a voz é emocionada), “já há tanto tempo que ninguém lia para mim…”
Assim vai surgindo, pouco a pouco, a reconciliação com a LEITURA!
Lídia Ribeiro - Formadora de CLC
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
É de justiça
Se atendermos às competências de tanta gente anónima as quais, contribuem para o desenvolvimento do nosso País e o fazem “mover”, reconheceremos que é de justiça dar visibilidade a esse conjunto variadíssimo de competências, certificando-as, valorizando-as e tornando-as públicas contribuindo assim para proveito e maior enriquecimento de todos.
Luisa Esteves - Avaliadora Externa
Muitos Parabéns ao Hugo, ao Fernando e ao Nuno por todas as competências evidenciadas e por todos os seus sonhos que têm feito e farão pular e avançar o nosso mundo.
Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica
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