sexta-feira, 27 de março de 2009
Sabia que...
Aproveitemos o movimento fluido da nossa sociedade para descortinar janelas de oportunidades:)
domingo, 22 de março de 2009
O primeiro passo de uma nova caminhada
Sete homens, sete histórias de caminhos para superar a distância entre o sonho e a realidade.
Sete histórias de oscilação entre força e fragilidade e de aceitação destemida do desafio das Novas Oportunidades para não ficar nunca para trás.
Parabéns a todos!
Sete histórias de oscilação entre força e fragilidade e de aceitação destemida do desafio das Novas Oportunidades para não ficar nunca para trás.
Parabéns a todos!
sábado, 21 de março de 2009
Dia Mundia la da Poesia
Comemora-se hoje, dia 21 de Março, o Dia Mundial da Poesia
O Poema
O poema não é o canto
que do grilo para a rosa cresce.
O poema é o grilo
é a rosa
e é aquilo que cresce.
É o pensamento que exclui
uma determinação
na fonte donde ele flui
e naquilo que descreve.
O poema é o que no homem
para lá do homem se atreve.
Os acontecimentos são pedras
e a poesia transcendê-las
na já longínqua noção
de descrevê-las.
E essa própria noção é só
uma saudade que se desvanece
na poesia. Pura intenção
de cantar o que não conhece.
Natália Correia in "Poemas (1955)"
Feliz por chegar ao fim
Não tenho a menor dúvida em fazer um balanço da minha presença no Processo RVCC de uma forma positiva, pois comprovei o que já sabia, isto é, que para além das minhas habilitações académicas tinha uma vivência da Universidade da Vida extremamente rica, que recordei, umas vezes com prazer, outras com saudade.
Foi-me explicado durante a entrevista que fiz, que o Processo RVCC não era um Curso de Formação, mas um Processo onde formalmente não iria aprender, pois não tinha aulas, mas onde reflectiria nas minhas aprendizagens, competências e saberes.
Hoje, não posso dizer que apenas mostrei o que já sabia. Na realidade, aprendi com os meus colegas e julgo que também ensinei, pois vivi momentos de franca discussão e de troca de ideias nas Sessões de Balanço de Competências e isso foi extremamente enriquecedor.
Tive pena que a saúde do meu pai não me permitisse acabar este projecto mais cedo, mas não hesitei em pensar primeiro nele.
Neste momento, quero ser informado com mais pormenor das diferentes hipóteses que tenho para continuar, mas posso garantir que terei de desenvolver outros processos de Formação ligados à minha área profissional e o 12º ano estará nos meus objectivos.
Quanto a sugestões, tenho de ser sincero mais uma vez. Gostava de ter mais tempo para reflectir sobre cada Instrumento de Mediação e que nas quatro Áreas de Competências houvesse mais Formação, em especial em Linguagem e Comunicação, para que conseguisse um maior domínio e perfeição da língua mãe, sem contudo querer comparar-me a Fernanda Braga da Cruz, autora da composição com que me despeço mas, sem dúvida, melhor do que quando cá cheguei.
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
“Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-à-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.”
.
Joaquim Agostinho
quinta-feira, 19 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
RVCC: uma oportunidade de partilha
Não podemos deixar de nos alegrar com o espírito de comunidade que se cria em alguns grupos do processo RVCC e que leva os seus membros a partilhar realidades nucleares e a florescer na comunicação recíproca.
Ninguém
Sinto-me vazia por fora,
Sinto-me vazia por dentro
Mostrando uma alegria que não existe.
A verdade é que me incomoda
A verdade é que me entristece.
Luto mais que ninguém
Para esconder a dor que permanece em mim.
Ninguém vê
Ninguém tem orgulho em mim
Ninguém vê se sofro
Ninguém vê se sou feliz.
Luto para que não tenham pena de mim
Luto para provar
Que todo o ser humano
Deve ser amado e valorizado.
Luto sozinha, contra ventos e tempestades
O sol, tarde, aparece
E já quase não vejo
As nuvens não mo deixam ver.
Cavo buracos no jardim que não existe
As pedras vão sendo amontoadas
Formando uma separação
Para o bem e para o mal.
Quero esquecer
O mundo em que vivo
Onde nascemos, vivemos
Indiferentes ao que nos rodeia.
Uns vencidos, outros vencedores
Eu quase esgotada pelo esforço
Físico e mental,
Refugio-me em casa
Refugio-me no meu cantinho
Onde ninguém pode entrar.
Ninguém sonha
Ninguém imagina
O lindo jardim que já construí
Cada passo que dou
Cada barreira que salto
Cada batalha que ganho
È mais uma flor para o meu jardim
É lindo o jardim que construí.
Queres ver?
É só entrar…
.
Fernanda
sábado, 14 de março de 2009
A importância do grupo no processo RVCC
No passado dia 11 de Março, chegou a vez da Elisa,da Fernanda, da Madalena, da Maria Alice, da Natália e ainda da Idália verem reconhecidas as competências adquiridas em contextos variados e obterem a equivalência ao 12º ano.
O processo RVCC foi, para estas seis mulheres, o espelhar de uma vida vivida como o caminhar consciente para uma realização pessoal mas foi também reflexo de uma activa preocupação pelo bem-estar dos outros. Viveu-se, em ambiente Ning ou presencial, o espírito de uma verdadeira comunidade na articulação das dimensões sociais, afectivas e cognitivas.
Em breve, os restantes membros do grupo hão-de chegar à sessão de Júri de Certificação e então haverá motivo para celebrar, em grande, mais uma meta alcançada e o início da concretização de novos projectos.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Evidências de uma vida frutuosa
Mais um grupo que chegou ao final do processo RVCC de nível básico e o primeiro da nossa Profissional Filipa.
Muitos parabéns a todos!
Que o desejo de aprender sempre e mais continue a vibrar em todos os recantos do vosso ser.
Muitos parabéns a todos!
Que o desejo de aprender sempre e mais continue a vibrar em todos os recantos do vosso ser.
terça-feira, 3 de março de 2009
Acesso ao ensino superior
Os alunos/formandos/candidatos que frequentam ou se encontram inscritos nas vias ou ofertas de qualificação de nível secundário abrangidas pela presente Circular que tencionam candidatar-se ao ensino superior devem realizar o exame nacional da(s) prova(s) de ingresso para o(s) curso(s) / estabelecimento(s) de ensino superior que pretendam frequentar, dado que, no presente ano lectivo, os exames nacionais do ensino secundário continuam a ser utilizados para o efeito.
Circular Dgidc Jne 2009 1
Circular Dgidc Jne 2009 1
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