sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A peça do puzzle da minha vida



Toda a nossa vida é feita de expectativas e objectivos, aos quais nem sempre damos resposta quando devemos ou queremos. Assim, vamos, pacientemente, aguardando o momento de juntarmos mais uma peça ao puzzle que, teimosamente, espera a sua vez.
Foi através da comunicação social que tomei conhecimento da possibilidade de validar as minhas competências adquiridas ao longo da vida pessoal e profissional e foi no CNO da Escola Secundária com 3º ciclo de Pombal que se concretizou a oportunidade há muito desejada.
Passei, então, a integrar o grupo 8, cujos elementos partilhavam o mesmo objectivo, os mesmos receios, as mesmas expectativas e a mesma vontade de subir mais um degrau no seu percurso formativo, que lhes poderia apresentar benefícios nas suas vidas pessoais e profissionais.
As dificuldades surgiam com regularidade, mas a força e o desejo de chegar ao topo, sobrepunha-se a todas as atrocidades indesejáveis. O apoio e acompanhamento de toda a equipa técnico pedagógica deste CNO e a presença da família foram os pilares necessários para a sobrevivência na realização deste trabalho.
A experiência de integrar um grupo no CNO da ESP foi uma navegação de conhecimentos, principalmente na exploração de ferramentas da Web2.0 (NING, Voicethread, Youtube e Google Sites que me permitiram a realização do meu e – Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, tendo o objectivo de demonstrar competências adquiridas nas áreas de Cultura, Língua e Comunicação, Sociedade, Tecnologia e Ciência e Cidadania e Profissionalidade, procurando atingir o maior número possível de créditos para ser certificada.
Os sete meses que frequentei o Processo RVCC foram um período de entrega total a uma causa, quase uma viagem ao encontro de competências adormecidas e de outras que foram sendo adquiridas.
Agora que cheguei ao fim, sinto que vivi e saboreei cada momento, de forma intensa e completa. Percebo, agora, que caminho rumo a uma realização pessoal, que dado o grau de exigência e rigor que, felizmente me foi exigido, dá-me a tranquilidade de poder afirmar que sou uma cidadã com o Nível Secundário.
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Rosa Pascoal - 46 anos

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Concelho de Pombal: um património a preservar


Convite

Convida-se V. Exa. a visitar uma exposição de antigos instrumentos musicais e de jornais, testemunhos do passado da região, a decorrer de 2 a 12 de Fevereiro de 2009, na Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal.
No âmbito desta iniciativa da BE/CRE, do CNO e do SIC, Paulo Alexandre Silva proferirá uma palestra subordinada ao tema “Concelho de Pombal: um património a preservar”, no dia 12 de Fevereiro, pelas 20.30 horas, no auditório Dra. Gabriela Coelho.
No dia 3 de Fevereiro, realizou-se mais um sessão de júri de Certificação de nível Básico. Aqui se regista o momento com imagens e o balanço de um dos candidatos. Fica também o nosso reconhecimento pelo exemplo de dedicação revelado ao longo do processo e pelas lições de vida que todos nos deixaram em cada página do seu dossier.




Balanço final


O Processo RVCC, para mim, foi um regresso ao passado, permitindo-me, entre outras coisas, avaliar e recordar as minhas aprendizagens ao longo da vida.
Aprendi a olhar para dentro de mim e a perceber que ainda tenho muitos valores que posso alargar, sentindo agora que a minha auto-estima é muito maior.
Sinto que o tempo de Formação e de convívio com os colegas foi pouco. Também senti ificuldade em falar muito da minha vida, mas regras são regras…
Neste momento, em que me sinto bem comigo mesma, tenho a certeza de que quero continuar a minha formação, por esta via ou por outra, mas parar, sei que não vou, pois sinto que ainda posso ir mais longe, concluindo o 12º ano.
Foi esta uma das grandes vantagens deste Processo, onde, no entanto, nem tudo foi tão simples como se poderá imaginar. Conciliar os horários já organizados por uma vida familiar e profissional com o ter de voltar à escola, para as sessões de Balanço de Competências ou de Formação Complementar ou mesmo o facto de ter de arranjar disponibilidade para as necessárias reflexões dos Instrumentos de Mediação, foi um verdadeiro desafio. Às vezes foi mesmo difícil! Mas a ajuda da Equipa Técnica ajudou imenso. Desde o início, pôs-nos à vontade e sempre que nos sentíamos em baixo, dava-nos motivações para continuar e sei que gostaram muito de conhecer o meu Guilherme que não foi a Júri, mas que virá a ter um diploma pequenino como ele.
Felizmente cheguei ao fim e posso dizer que valeu mesmo a pena!

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Júlia Maria Martins dos Santos Sousa- 34 anos