Após a realização de algumas sessões de diagnóstico, ficou-me na memória a frase do Sr. Manuel, um candidato que se inscreveu no nosso Centro Novas Oportunidades: “Estou aqui porque quero saber até onde sou capaz de ir, quero avaliar as minhas capacidades”.
Para além deste candidato, nas últimas semanas, tive o privilégio de auscultar o percurso de vida de mais três candidatos com idades compreendidas entre os 62 e 75 anos, os quais tiveram a possibilidade de explanar toda a sua sabedoria e competências adquiridas na “escola da vida”.
Estes quatro candidatos apresentavam motivações completamente diferentes aquando da sua inscrição no Centro Novas Oportunidades: aprender a ler e a escrever, aprender a contactar com as ferramentas informáticas e melhorar as suas competências ao nível da expressão escrita. Foi com orgulho mas também alguma saudade que expuseram os seus percursos profissionais, formativos, escolares, bem como as responsabilidades, funções, tomadas de decisão e projectos sociais em que estiveram envolvidos durante largos anos, tomando assim consciência de que as suas aprendizagens valiam uma certificação escolar.
Na verdade, estes candidatos são o exemplo vivo de que nunca é tarde para aprender e de que a escola da vida é merecedora de reconhecimento e valorização por parte de toda a sociedade. Porém, infelizmente, ainda existem pessoas cépticas relativamente ao impacto, ao rigor dos processos e à qualidade do sistema da Iniciativa Novas Oportunidades. A essas pessoas é importante relembrar de que não existe uma única forma de aprender e de reconhecer os conhecimentos de que somos portadores, sendo crucial nos Centros Novas Oportunidades atender às características singulares dos candidatos que os procuram.
De facto, estes candidatos poderão não apresentar os conhecimentos escolares de que os nossos jovens são portadores mas expõem um conjunto de saberes que foram, e continuam a ser, úteis para a sua vida. E numa sociedade em constante mutação de que vale o conhecimento se não for útil?
Para além deste candidato, nas últimas semanas, tive o privilégio de auscultar o percurso de vida de mais três candidatos com idades compreendidas entre os 62 e 75 anos, os quais tiveram a possibilidade de explanar toda a sua sabedoria e competências adquiridas na “escola da vida”.
Estes quatro candidatos apresentavam motivações completamente diferentes aquando da sua inscrição no Centro Novas Oportunidades: aprender a ler e a escrever, aprender a contactar com as ferramentas informáticas e melhorar as suas competências ao nível da expressão escrita. Foi com orgulho mas também alguma saudade que expuseram os seus percursos profissionais, formativos, escolares, bem como as responsabilidades, funções, tomadas de decisão e projectos sociais em que estiveram envolvidos durante largos anos, tomando assim consciência de que as suas aprendizagens valiam uma certificação escolar.
Na verdade, estes candidatos são o exemplo vivo de que nunca é tarde para aprender e de que a escola da vida é merecedora de reconhecimento e valorização por parte de toda a sociedade. Porém, infelizmente, ainda existem pessoas cépticas relativamente ao impacto, ao rigor dos processos e à qualidade do sistema da Iniciativa Novas Oportunidades. A essas pessoas é importante relembrar de que não existe uma única forma de aprender e de reconhecer os conhecimentos de que somos portadores, sendo crucial nos Centros Novas Oportunidades atender às características singulares dos candidatos que os procuram.
De facto, estes candidatos poderão não apresentar os conhecimentos escolares de que os nossos jovens são portadores mas expõem um conjunto de saberes que foram, e continuam a ser, úteis para a sua vida. E numa sociedade em constante mutação de que vale o conhecimento se não for útil?
Patrícia Amado - Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento