sábado, 29 de maio de 2010

Sou capaz de ir mais além


Este caminho foi de aprendizagem e de realização pessoal. Sinto-me feliz pelo reconhecimento das minhas competências mas sobretudo por perceber que sou capaz de ir mais além.

Solange Silva - Candidata certificada através do RVCC de nível secundário

Foi no dia 27 de Maio que a Solange, a Elisabete, a Fátima , o José o Patrício concluiram mais uma etapa do seu processo de Aprendizagem ao Longo da Vida. Aguardamos pelas notícias de novas metas alcançadas.

Muitos Parabéns!

Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Início de um processo de enriquecimento pessoal



Ao chegar ao fim desta etapa, posso dizer que foi muito importante para mim. Sinto-me no início de um processo de enriquecimento pessoal.


Rosa Lopes - Candidata certificada através processo RVCC de nível básico


Foi na sessão de júri de certificação, ocorrida no dia 25 de Maio, que a Rosa, a Suely, a Helena, o Gil e o Sergio marcaram o fim de uma etapa e o início da concretização de novos projectos formativos.


Muitos Parabéns a todos os candidatos e à equipa que os acompanhou!

Cristina Costa- Coordenadora Pedagógica

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O olhar de uma Avaliadora Externa

Agradeço à Coordenadora do Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal, Dr.ª Cristina Costa, o amável convite que me foi dirigido no sentido de testemunhar sobre o desempenho da minha recente actividade como Avaliadora Externa neste Centro. É com muito gosto que partilho convosco algum do meu sentir - dúvidas, limitações, dificuldades mas também prazer, expectativas e esperanças - no cumprimento desta função.

Como o próprio nome indica, o avaliador externo é um elemento que não faz parte da equipa técnico-pedagógica dos Centros de Novas Oportunidades e, consequentemente, permanece relativamente distante em relação à dinâmica da construção dos Portefólios Reflexivos de Aprendizagens. A minha curta experiência demonstrou-mo na prática, revelando que, por mais exaustiva que seja a análise que faço dos portefólios, e mesmo desempenhando a minha função numa “estratégia consultiva” (apoiando sempre que necessário o CNO, dando indicações ou sugestões para a melhoria das suas funções e contactando a equipa de profissionais e formadores antes dos júris no sentido de analisar com maior profundidade o desempenho do adulto), vários aspectos escapam a esta dinâmica central do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

Porque julgo que escapam esses aspectos? Escapam porque a natureza do processo da construção do portefólio resulta no meu entender, das competências, do estilo de vida e das prioridades do adulto. Escapam porque o PRA é o resultado físico da soma de momentos do “aqui e agora” que acontecem não numa “curta” sessão de júri, mas durante a relação que o adulto estabelece com a equipa técnico-pedagógica desde o acolhimento, passando pelo encaminhamento até ao processo em si (nas sessões de acompanhamento com o(a) profissional, nas sessões de formação complementar, enquanto constrói individualmente o portefólio em sua casa ou interage com a sua rede social fora das portas do CNO).

Neste processo o elemento central é o adulto e um dos segredos da gestão desta dinâmica está na relação que se constrói entre o adulto e o próprio CNO.

As metodologias e técnicas do processo de RVCC, para além de regidas pelos referenciais que dão uniformidade à qualificação certificada, são técnicas e métodos moldáveis a cada indivíduo e toda a dinâmica da construção do portefólio é experienciada e “vivida” durante o próprio processo.
Assim a gestão desta dinâmica é uma competência, um dever e um privilégio da equipa técnico-pedagógica, de todos os que a compõem e, particularmente, do(a) profissional responsável pelo acompanhamento do adulto.

Quais os aspectos que nos escapam enquanto avaliadores externos?
Mesmo que mais tarde consigamos através do portefólio ou de informações da equipa vir a captá-los, escapam-nos diferentes momentos. Escapa, por exemplo, o momento, em que por causa de uma palavra, de um gesto, ou de uma atenção do(a) profissional ou outro elemento da equipa, o adulto “desperta” para o processo, as suas expectativas são correspondidas e tal influencia o seu desempenho. Escapa a hipótese de numa determinada sessão, o núcleo gerador ter sido tão bem enunciado, que o adulto, ficando motivado, propõe com criatividade diversos temas específicos. Escapa, e porque é muito difícil saber exactamente, como é que em determinado momento, a paciência, a escuta activa, a disponibilidade do(a) profissional ou de outro elemento da equipa desconstruíram receios, potenciaram a relação de confiança, motivaram o adulto e o fizeram apresentar um portefólio mais rico e verdadeiramente reflexivo.
Sendo um elemento externo, percebi como avaliadora que nunca conseguiremos captar a plenitude do processo mas que bons exemplos como os referidos, são prática comum no Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal.

Paradoxalmente encontramo-nos enquanto avaliadores externos numa posição privilegiada para apreciar o processo, pois pelas funções desempenhadas e as responsabilidades inerentes a tais funções, ao participar nas sessões de júri, é-nos permitida uma visão ampla não sobre “a dinâmica”, mas “as dinâmicas desta construção”. Porque não há uma, mas várias dinâmicas possíveis e é estimulante poder observá-lo, senti-lo e vivê-lo! Mesmo não captando a totalidade das dinâmicas vividas, percebe-se muito facilmente quando não existem de todo, situação nunca por mim experimentada no desempenho da minha função de avaliadora externa, mas partilhada já por outros avaliadores em relação a alguns CNO’s (quem sabe se resultado da “massificação do sistema de reconhecimento de adquiridos” ou até da imposição de metas muito difíceis de alcançar se cumpridos os critérios de rigor, atenção, exigência e persistência, imprescindíveis ao desenvolvimento do processo com qualidade e não meramente com fins estatísticos)!

Colaborando desta forma com os Centros, é permitido ao avaliador contactar com “boas práticas” reproduzindo-as no futuro, ou procedimentos menos correctos a corrigir já no presente. Sublinho que, se a aproximação do avaliador ao longo do processo fosse maior, ele estaria a agir fora do âmbito das suas funções o que seria incompatível com as suas responsabilidades e perturbaria certamente a própria dinâmica.

É deste modo que encaro a minha experiência como Avaliadora Externa no Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária de Pombal. Ela reveste-se de memórias que guardarei comigo para sempre, relativas a candidatos e candidatas que comigo se cruzaram em “curtas” sessões de júri, mas que demonstraram todo o empenho de uma equipa técnico-pedagógica exigente, atenta, paciente e amiga que consegue com esforço e dedicação, abrir uma caixa de bombons há muitos anos e por diversas razões trancada, criando as melhores condições para que brilhem na montra das certificações alcançadas.

A todos um bem haja!


Alexandra Matias, Avaliadora Externa

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sessões de Júri, uma Escola de Valores


Decorreu na tarde de 11 de Maio mais uma sessão de júri - RVCC - nível básico tendo culminado em sucesso para todos os intervenientes.

As belas e ricas " histórias de Vida" dos vossos/nossos adultos, motivaram-me a fazer esta reflexão que venho partilhar convosco.

Penso que nunca é demais reflectir sobre a "riqueza" que a iniciativa Novas Oportunidades nos permite vivenciar em cada Sessão de Júri que se vai realizando. É, sem dúvida, um grande fonte de riqueza!

Se estivermos atentos aos diversos programas da TV, verificamos que, de uma forma recorrente, se vai abordando a questão da perda de valores.
De facto, vivemos num contexto actual de crise, sobretudo de falta de valores sólidos e dignificantes, numa sociedade marcada pelo individualismo, materialismo e comodismo. Contudo, numa breve observação pelos vários Centro Novas Oportunidades por onde vou passando, facilmente reconheceremos que nem todos vivem assim. “Histórias de Vida” ricas de sentido e de significado, evidenciando valores que se sobrepõem aos anteriores o que não deixam de me interpelar.

É nesta perspectiva que gostaria de partilhar convosco alguns destes testemunhos.

Ora vejamos! Em Pombal foi significativo o caso de uma senhora; mulher simples, franca, generosa e muito rica no seu interior com uma História de Vida feita de doação e de entrega ao serviço dos mais carenciados. E o que nos diz o seu Plano de Desenvolvimento Pessoal? No futuro, diz: “ gostaria de fazer voluntariado, ajudando quem mais precisa através das Conferências de S. Vicente de Paulo”. Um Projecto de Vida muito original direccionado para os outros.

Mas não é só! Outros casos se impõem conforme acontece com um jovem de Anadia, com um Curiculum invejável em matéria de Segurança que, ao pesquisar a origem do seu nome, descobriu que em latim Paulo significa pequeno. De facto, o Paulo de pequeno não tem nada! Jovem determinado, audaz e corajoso e de grande profissionalismo; começou por se oferecer como voluntário para o serviço militar e hoje desempenha as funções de GISP (Grupo de Intervenção e Segurança Prisional). E porquê falar do Paulo? Porque sendo jovem nem por isso deixa de evidenciar um grande espírito de responsabilidade, de serviço e de cidadania.

De Penacova outros não menos interessantes e significativos: adultos que se evidenciam pela sua forte participação em campanhas humanitárias: Banco Alimentar Contra a Fome, UNICEF, Cruz Vermelha, dadores de sangue, etc…, revelando uma preocupação com os outros.

Outro caso é o de Condeixa; um homem preocupado com a sociedade e que, graças ao seu espírito empreendedor, criou uma empresa com o objectivo de contribuir para uma sociedade mais justa e equilibrada, possibilitando a criação de postos de trabalho. Que bonita atitude! É este o mundo real das Novas Oportunidades; evidenciar a importância e o valor que as Historias de Vida significam para muitos dos nossos adultos, distinguindo-se pela solidariedade em proveito do bem comum e progresso do País.

É pelo caminho das Novas Oportunidades que se descobrem grandes valores, que se concretizam muitos sonhos e que se conquistam vitórias! Parabéns a todos quantos trilham este caminho!


Luisa Esteves - Avaliadora Externa

Vale a pena

Já passou mais de um ano desde a minha decisão em abraçar este projecto, que de início me pareceu mais simples do que foi na realidade, devido essencialmente à minha falta de tempo e à flexibilidade deste processo. Fui dando prioridade ao que me pareceu adequado, atendendo às minhas necessidades pessoais e profissionais.

Com o decorrer de todo este processo e com a realização das actividades, todas elas em suporte digital, fui melhorando as minhas competências e adquirindo outras tanto a nível da escrita como no conhecimento das ferramentas informáticas que utilizei, como é o caso do Word, PowerPoint, Windows Movie Maker entre outras. O computador tornou-se um aliado precioso na realização das actividades sugeridas.

A construção do meu e-Portefólio foi mais um desafio, que apesar do trabalho, me deu gosto fazer com as ferramentas da Web 2.0, muitas das quais não tinha conhecimento. Aprendi a trabalhar com o Google Sites na construção do meu próprio site, a utilizar para gravação da actividade de Inglês o Voicethread e também a conhecer melhor o Youtube ao colocar a minha narrativa digital. Todo este processo permitiu alargar os meus conhecimentos numa área que domina a sociedade, tanto a nível da comunicação como da informação.

Atendendo que este processo visa a validação e certificação de conhecimentos individuais, fiquei desde o início esclarecido que, se tratava de um processo que iria exigir muita autonomia na realização das actividades, pois cada um de nós iria desenvolver actividades distintas tendo em conta a Narrativa Autobiográfica. Posso afirmar que me senti, por vezes só, o que também permitiu aumentar a minha autonomia na realização de pesquisas e na realização dos trabalhos.
Com as actividades de Língua Inglesa, tive a oportunidade de relembrar e aprender novas palavras e aplicação correcta das mesmas, com o apoio fundamental do formador que me auxiliou nesta aprendizagem.

Em conclusão, sinto que o meu esforço e das profissionais que me acompanharam, está prestes a dar frutos, permitindo a conclusão do nível secundário e com isso criar a oportunidade de progressão a nível profissional e quem sabe a nível académico. Aos colegas de grupo uma palavra de incentivo, porque vale a pena……


Paulo Silva - Candidato certificado através do Processo RVCC- NS

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Concurso de Fotografia e Texto Literário “Expressões da Pobreza”


No âmbito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social está a decorrer na Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal, até 28 de Maio, um concurso de fotografia e texto literário “Expressões da Pobreza”, aberto à participação de toda a comunidade escolar e encarregados de educação. O objectivo é partilhar diferentes olhares e sensibilidades sobre a pobreza e a exclusão social.

Pobreza é ficar indiferente”, este é o lema do Ano Europeu. Participem… não fiquem indiferentes!

Consulte o regulamento.


Teresa Rodrigues - Formadora de Cidadania e Profissionalidade

terça-feira, 18 de maio de 2010

Celebrar a Europa


No dia 5 de Maio, realizou-se uma sessão de Formação Complementar na área de competências-chave de Cidadania e Profissionalidade para adultos em processo de RVCC - nível secundário (Grupo RS2). No âmbito da comemoração do Dia da Europa – 9 de Maio a abordagem habitual, em torno da temática da cidadania, foi alargada à sua dimensão europeia.

Com o objectivo de aprofundar o conhecimento acerca da Europa dos cidadãos, estiveram na mesa os símbolos da União Europeia e os direitos e deveres do cidadão europeu. O grupo, bastante dinâmico e reflexivo, participou com interesse nas actividades desenvolvidas.

Certamente que todos saíram mais conscientes sobre a identidade europeia, que desde 9 de Maio de 1950, com o primordial objectivo da manutenção da paz, tem vindo a ser aprofundada em torno dos valores da dignidade, liberdade, igualdade, solidariedade, cidadania e justiça. Os nossos agradecimentos à Representação da Comissão Europeia em Portugal que nos enviou os deliciosos mini-livros “Os meus direitos fundamentais da União Europeia”.

Teresa Rodrigues - Formadora de Cidadania e Profissionalidade

sábado, 15 de maio de 2010

No rescaldo de seminário


No âmbito da parceria entre a ALC e a Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal, realizou-se, na tarde de 12 de Maio, o seminário "Igualdade de Género" que reuniu vinte e um elementos das equipas técnico-pedagógicas dos Cursos EFA e do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal.

Em ambiente leve e descontraído, a formadora, Sofia Moreno e não o Arq. Francisco Canelas, como inicalmente previsto, privilegiou a participação dos presentes levando, seguramente, cada um a rever-se por dentro na confirmação das representações do masculino e do feminino , em particular da dominância simbólica do género masculino.

Numa análise social em que persistem desigualdades quer na esfera pública, quer na esfera privada, numa sensibilização para a nossa linguagem por vezes discriminatória em relação às mulheres, a acção foi sendo conduzida para interpelar o público com responsabilidades na mudança de mentalidades para uma sociedade igualitária.

Numa clara distinção entre diferença de género e desigualdade de género, a educação deverá passar pelo reconhecimento e valorização das diferenças existentes entre mulheres e homens.

Cristina Costa - Coordenadora Pedagógica

sábado, 1 de maio de 2010

Seminário: Igualdade de Género

Com o intuito de fomentar a Igualdade de Género na Sociedade, o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal vai realizar um seminário, com entrada gratuita, no próximo dia 12 de Maio, na sala multiusos.

PROGRAMA

16:30h- Abertura do Seminário: Intervenção do Arq. Francisco Canelas, Presidente da ALC - Associação Lusófona para o Desenvolvimento do Conhecimento.

- A igualdade de género

. Realidade actual na nossa sociedade
. A linguagem como motor de IG
. Estratégia para a mudança

18:00h- Coffe-break

18:30h - Responsabilidade Social das Organizações

19:30h
- Debate

20:00h- Encerramento

Se pretende assistir a este seminário, deve proceder à sua inscrição até ao dia 10 de Maio, através dos seguintes contactos:
espombal@mail.telepac.pt
236212169